O Mundo entre Putin, Trump e a Era da Tirania
BOX DE FACTOS
- Putin e Trump actuam como forças disruptivas do direito internacional.
- A ONU encontra-se paralisada pelo mecanismo de veto das grandes potências.
- A Europa precisa de alianças estratégicas com democracias como Japão, Austrália e Coreia do Sul.
- A Ucrânia é a linha da frente da liberdade europeia.
- O direito internacional não está morto — está capturado e precisa de ser defendido.
Quando o Direito Internacional é Humilhado: O Mundo entre Putin, Trump e a Era da Tirania
E o mundo livre tem de decidir se continua ajoelhado ou se volta a erguer-se.
Estamos a entrar numa era em que os pilares da ordem mundial aparecem rachados, corroídos e ameaçados.
O direito internacional — nascido das cinzas de duas guerras para impedir crimes, invasões e genocídios — encontra-se hoje humilhado à vista de todos.
E os seus algozes têm nome: Vladimir Putin e Donald Trump.
Quando um autocrata com ambições imperiais se alia a um líder que despreza instituições e normas, a civilização treme. Não é política — é desordem global pura.
A Rússia viola fronteiras, destrói cidades e deporta crianças e comete crimes hediondos contra a humanidade.
Os Estados Unidos trumpistas abalam alianças, renegam compromissos e fazem do veto uma arma de chantagem.
O Problema da ONU: um gigante paralisado pelos seus próprios guardiões
A ONU está presa ao seu próprio paradoxo.
Como pode proteger a paz se aqueles que a destroem têm o poder absoluto de bloquear qualquer resolução?
O Conselho de Segurança tornou-se um teatro absurdo onde os pirómanos seguram o extintor.
Por isso a pergunta incômoda impõe-se:
deverão Estados violadores sistemáticos do direito internacional ter assento permanente e poder de veto?
Enquanto esta contradição existir, o direito internacional continuará capturado — não morto, mas refém.
A Europa: ou desperta, ou desaparece da História
O continente europeu enfrenta uma das suas maiores encruzilhadas desde 1945.
Tem de escolher: resignação ou liderança.
Para sobreviver, precisa de se associar às grandes democracias tecnológicas e estratégicas:
- Japão
- Austrália
- Coreia do Sul
- Nova Zelândia
- Canadá
A liberdade precisa de força — militar, digital, económica e moral.
Sem isso, será varrida pelos novos impérios autoritários.
Putin e Trump têm de ser enfrentados — não tolerados
O apaziguamento é sempre a antecâmara da tragédia.
Putin não quer negociações — quer submissão.
Trump não quer alianças — quer vassalagem.
A História esta aí para o demonstrar.
A Ucrânia tornou-se a muralha da liberdade europeia.
Se ela cair, o tremor alcançará todo o continente.
O Direito Internacional não morreu — apenas precisa de ser libertado
A ordem mundial precisa de uma reforma profunda. Talvez seja tempo de nascer uma Liga das Democracias, uma estrutura paralela onde o veto dos tiranos não exista e onde os princípios tenham mais força do que a intimidação.
Conclusão: a noite escurece — mas o amanhecer aproxima-se
Sim, o mundo está em desordem. Sim, o direito internacional está aprisionado.
Mas as ditaduras, por mais ferozes, acabam sempre por ruir.
A liberdade resiste.
E quando o mundo acordar — porque acabará por acordar — o direito internacional renascerá mais forte do que nunca.
Coordenação Editorial de Augustus Veritas .
Publicado em Fragmentos do Caos


