
O Clube dos Ditadores do Século XXI
Trump declarou repetidas vezes a sua admiração por líderes autoritários, como Vladimir Putin, Kim Jong-un, Viktor Orbán e Erdogan.
Chamou-lhes “fortes”, “respeitados” e “líderes eficazes”, enquanto insultava aliados democráticos e instituições internacionais.
O Clube dos Ditadores
Onde Trump se Sente em Casa
Donald Trump nunca escondeu o seu gosto peculiar por companhias perigosas.
Entre ditadores sanguinários, autocratas temperados e democratas de fachada, sente-se como peixe na água — ou melhor, como pavão em espelho.
Enquanto fala de liberdade nos comícios, brinda em privado à força bruta.
Adora quem manda sem ser contrariado, quem prende opositores e silencia jornalistas.
Na sua mente de magnata imperial, o mundo divide-se em dois: os que mandam e os que obedecem.
E ele, claro, nasceu para o primeiro grupo — nem que para isso tenha de vender a alma, o país e a decência.
Um Banquete de Cinismo
Putin, Kim Jong-un, Xi Jinping, Orbán — todos à volta da mesma mesa, taças erguidas, rindo-se do mundo civilizado.
Trump levanta o copo de champanhe com o mesmo entusiasmo com que levanta as teorias da conspiração.
Brindam à impunidade, ao medo e à ignorância — os três pilares do poder moderno.
“O autoritarismo é o único clube exclusivo onde Trump se sente verdadeiramente elegante.”
Enquanto isso, as democracias, distraídas e frágeis, continuam a acreditar que a história é linear.
Mas o mundo já voltou para trás — e, neste baile de monstros sorridentes, Trump dança com prazer.
© 2025 Francisco Gonçalves & Augustus Veritas Lumen

