Banalidade do mal extremo,  Crime Organizado,  Mediocridade,  Nepotismo

Guerras de Deuses e Pátrias: A Farsa Milenar da Escravidão Humana

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O Rebanho e os Psicopatas do Poder

Box de Factos:
– As guerras raramente nasceram da vontade dos povos.
– São elites políticas, religiosas ou económicas que as desencadeiam.
– O povo, cansado e desinformado, é arrastado como rebanho para o abismo.

Desde os primeiros impérios até às democracias modernas, há um padrão que nunca se quebrou:
os povos anseiam pela paz, mas são conduzidos para a guerra.
Os camponeses, os operários, os estudantes, os cidadãos comuns —
todos desejam apenas uma vida digna, trabalho, saúde, pão e afeto.
Mas sobre eles paira sempre a sombra de uma elite doente,
que transforma sonhos em trincheiras e vizinhos em inimigos.

O artifício é milenar. Em nome de um deus, da pátria ou de uma ideologia qualquer,
erguem-se bandeiras ensanguentadas e criam-se narrativas simplistas:
“eles contra nós”.
Uma fórmula tão velha como eficaz, capaz de transformar multidões em carne para canhão.
O ódio é fabricado em laboratório político e religioso,
mas consumido como se fosse inevitável.

A Máquina do Ódio

Esta máquina invisível é movida por discursos inflamados,
pela manipulação mediática e pela exploração das fragilidades humanas: medo, ignorância, carência.
A cada guerra, os povos saem mais pobres e mais traumatizados,
enquanto os psicopatas do poder acumulam fortunas e influência.
São eles que ditam a marcha da humanidade, não rumo ao progresso, mas ao abismo.

E o mais trágico é que, finda a batalha, o povo descobre que nada ganhou.
As casas continuam em ruínas, os filhos jazem no silêncio das covas,
a fome volta a rondar.
Apenas os mesmos de sempre permanecem intocados: os donos da guerra,
que já planeiam a próxima.

O Outro Não é Inimigo

O que falta à humanidade é a consciência simples de que o “outro” não é uma ameaça,
mas sim um espelho.
O vizinho de outra religião, de outra bandeira, de outra língua,
tem a mesma fome, o mesmo medo, o mesmo desejo de proteger os seus filhos.
O inimigo não está lá fora, o inimigo é o psicopata que manipula cá dentro.

“As fronteiras são linhas imaginárias.
A verdadeira pátria é a Terra inteira.
A verdadeira lealdade é à humanidade, não aos seus carrascos.”

Um Despertar Necessário

Se a humanidade não compreender isto, continuará refém de guerras intermináveis e de uma pobreza sem saída.
Mas se acordar, se decidir que não mais marchará como rebanho para o matadouro,
pode nascer uma nova era.
Uma era em que a fraternidade substitua a rivalidade,
em que a cooperação global substitua os nacionalismos doentes,
e em que cada ser humano se reconheça como cidadão do mundo.

Está na hora de escolher:
ou perpetuamos o ciclo de ódio e morte,
ou rasgamos os fios com que os psicopatas nos controlam.
O futuro ainda pode ser nosso — mas exige coragem para despertar.


✍️ Artigo por Francisco Gonçalves
Publicado em Fragmentos do Caos

🌌 Fragmentos do Caos: BlogueEbooksCarrossel

Francisco Gonçalves, com mais de 40 anos de experiência em software, telecomunicações e cibersegurança, é um defensor da inovação e do impacto da tecnologia na sociedade. Além da sua actuação empresarial, reflecte sobre política, ciência e cidadania, alertando para os riscos da apatia e da desinformação. No seu blog, incentiva a reflexão e a acção num mundo em constante mudança.

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