Utopia
-
🌀 O Espírito das Patranhas
Como fabricar almas para vender submissão Por Francisco Gonçalves, um homem que pensa antes de crer A Grande Farsa da Eternidade Durante milénios, disseram-nos que a alma sobrevive ao corpo, que os mortos nos falam, que há um além onde tudo se revela e se acerta. Deram-lhe muitos nomes: alma, espírito, energia, luz, reencarnação… Mas no fundo, todos estes conceitos serviram o mesmo propósito: distrair o povo da opressão terrena com promessas de justiça celeste. Afinal, para que lutar por dignidade nesta vida, se a outra é eterna e perfeita?É o truque mais antigo do mundo e o primeiro grande negócio virtual : oferecer o paraíso amanhã para que aceites…
-
🧠 Quando o Absurdo da Parapsicologia Quase se Tornou Estratégia de Guerra
"Eu era apenas um jovem, embora estudioso e muito curioso, nos anos 70, mas via mais claro do que muitos doutorados: não era milagre — era truque de feira com sangue de galinha. Enquanto a CIA e a KGB caçavam espiões astrais, eu caçava a verdade com uma lanterna lógica. Porque a mente humana é fantástica... mas não dobra colheres. Salva-se, isso sim, quando pensa com rigor e não com delírio." - Francisco Goncalves
-
🎖️ Generais da Vergonha: Quando a TV dá palco a traidores da verdade
Uma democracia só resiste enquanto a mentira não for fardada de autoridade. Portugal vive tempos sombrios de desinformação disfarçada de análise militar.E o mais chocante não é que tal aconteça em redes sociais ou em grupos conspirativos de Telegram — mas sim em direto, em horário nobre, nos canais televisivos que deviam informar o público. Na linha da frente desta farsa mediática, estão dois nomes que se repetem como martelo:General Agostinho Costa e General Isidro de Morais Branco. Ambos reformados. Ambos com currículo militar.E ambos convertidos em analistas residentes que parecem mais representantes oficiosos do Kremlin do que defensores da verdade. 📺 O palco da vergonha: a televisão Basta ouvir…
-
📚 Portugal e os Livros: Uma Nação que Lê Pouco, mas Ainda Pode Acordar
Análise das duas últimas décadas e propostas concretas para um país mais leitor Portugal nunca foi propriamente uma nação de leitores.Mas nos últimos 20 anos, os números desenharam um ciclo de esperança e recuo, crescimento tímido e promessas por cumprir.E hoje, apesar de alguns sinais positivos, a leitura continua a ser privilégio de poucos — e desinteresse de muitos. 📉 A realidade crua 🧱 Os obstáculos 🧭 Como mudar este rumo? Soluções concretas 1. 📖 Criação de um Plano Nacional de Leitura com impacto real 2. 💶 IVA zero para livros em papel e digitais 3. 💻 Plataforma digital pública de acesso gratuito a ebooks e audiolivros 4. 📚 Cartão…
-
Lançamento do Livro : O Rei dos Abraços
Stabat in scena, non in Falava ao povo, mas escutava o poder. A toga era branca, o silêncio, cúmplice. Não caiu. Foi-se apagando sob aplausos encomendados.
-
Lançamento do livro “Revolução e Ruína”: Porque a História tem factos, não mitos
"A História não se constrói com slogans, mas com factos. 'Revolução e Ruína' revela o que os manuais silenciam — para que os jovens conheçam a verdade por detrás do mito."
-
De Nação Industrial a País de Serviços: A Grande Demolição de Portugal
“De uma nação com estaleiros, comboios, aço, energia e fábricas, tornámo-nos um entreposto turístico e um receptor de fundos alheios. Um país livre sem produção é um país vulnerável.”
-
Portugal — O País dos PowerPoints Eternos
Portugal não é um país. É um estaleiro imaginário com promessas a prazo. Desde que há memória (e há pouca, convenhamos), andamos a construir coisas que nunca terminam — mas que dão ótimos slides de apresentação. O novo aeroporto? Está quase. Desde os anos 70. Já mudou de sítio mais vezes que o Papa de discurso.É Alcochete, não, é Montijo! Agora será em Alverca, talvez Beja — ou então um aeroporto flutuante na Trafaria. A certeza é uma: o betão continua virgem. O TGV? Claro! Em 2030. Ou 2050. Ou quando França nos emprestar os trilhos.O comboio de alta velocidade serve para debates — não para viajar. Porque o importante…
-
Portugal 2025: Um País em Modo Fantasma com Faturas Ativas
Em pleno 2025, Portugal deixou de ser uma nação — passou a ser um formulário com NIF. Somos um país cuja bandeira devia ter um código QR no centro e cujos hinos agora são notificações das Finanças. A digitalização avançou — sim, mas só até onde convinha ao Estado. Ainda esperamos meses por consultas, mas podemos pedir uma certidão de óbito em tempo real… mesmo estando vivos. A justiça tornou-se um espetáculo de marionetas jurídicas, onde os culpados têm bons advogados e os inocentes… boa sorte. A educação virou instrução técnica para produzir consumidores obedientes, e a saúde está de baixa prolongada. Governos entram e saem com promessas recicladas, como…