Tecnologias
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Portugal: As Raízes do Atraso em Relação à Europa
Portugal gosta de se apresentar como parte plena da Europa desenvolvida. Mas, quando olhamos para produtividade, salários, inovação e qualidade de vida, percebemos que vivemos na cauda — não por falta de capacidade, mas por décadas de más escolhas e vícios instalados. 1. Política de curto prazo e visão míope Governos sucessivos vivem em campanha permanente. Fazem reformas a pensar no próximo ciclo eleitoral, não no próximo século.Enquanto países do norte da Europa planeiam políticas de 20 e 30 anos, Portugal governa-se com remendos anuais e anúncios de última hora. 2. Estrutura económica frágil Aposta excessiva em setores de baixa produtividade — turismo, restauração, construção — em vez de indústria…
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🔹 Plano Nacional de Deteção e Combate Imediato a Incêndios (Portugal 2025)
O que é necessário para montar um sistema nacional de deteção e ataque inicial a incêndios que deixaria os fogos florestais praticamente sem hipótese de crescer.Este plano tecnológico realista, e exequivel e possível com tecnologia disponível no mercado, sem qualquet ficção científica. Combater os incêndios no sec xxi com meios e métodos do sec xx, só mostra a mediocridade nacional vigente e a incompetência com que somos governados. Por gente pequenina e provinciana, a que se junta a corrupção, que mostra a sua força, para que nada nunca mude! 1. Deteção ultra-rápida Um sistema híbrido que cruza satélites, drones e sensores terrestres para gerar alertas automáticos em menos de 2…
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🎓 Educação em Portugal: Um Museu do Passado com Professores do Presente e Alunos do Futuro Perdido
Por Francisco Gonçalves — Fragmentos do Caos07 de agosto de 2025 Num mundo onde a inteligência artificial já redige romances, os robôs assistem cirurgias e as democracias se esboroam sob o peso da desinformação digital, Portugal continua a ensinar como se ainda vivêssemos à sombra do império. A educação, que devia ser farol e catapulta, é hoje um labirinto de papelada, horários absurdos e matérias inócuas. Vivemos numa escola que ensina para o passado, com métodos do século XIX, professores do século XX e jovens que enfrentarão um século XXI que já nos ultrapassou. 📚 Um Sistema que Forma Peões, Não Visionários O modelo educativo português está construído como uma…
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⚡ Do Lítio ao Grafeno: Os Novos Guardiões da Energia
Francisco Gonçalves, Julho de 2025 Vivemos um tempo de transição. Não apenas energética, mas civilizacional. O velho mundo a carvão e petróleo estremece, ainda que resista. Mas a centelha do novo já pulsa — discreta, em silêncio, dentro de materiais que os alquimistas do século XXI estudam com microscópios, lasers e aceleradores. São os novos guardiões da energia. 🌱 A Quimera da Sustentabilidade Durante décadas, confiámos no lítio, esse metal leve e inquieto, como a juventude que corre pelas cidades. Mas já percebemos que, por mais útil que seja, o lítio tem limites: escasso, volátil, e muitas vezes arrancado à terra com mais ganância do que sabedoria. E então, cientistas…
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Como Portugal Se Pode Reerguer: Rumo a um País Desenvolvido, Livre e Próspero em 20 Anos
“Portugal pode ser mais do que um país que sobrevive. Pode ser um país que inspira, que cria, que lidera com ética e humanidade. Cabe-nos a nós escolher se queremos continuar a rastejar, ou finalmente começar a caminhar de cabeça erguida.”
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Evaristo, dá-me o teu chip – A Farsa da IA à Portuguesa
“Evaristo, tens cá disto?” Perguntava o povo ao robô de olhos vazios, com voz programada em Python e sotaque de quem aprendeu português nos ficheiros do INE. Mas Evaristo não tinha disto. Nem daquilo. Tinha só PowerPoint, patrocínio estatal e um ar de quem ia mudar tudo — sem fazer nada.
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Um Livro-Chave para Destrancar o Futuro de Portugal
Lançamento de “Portugal: Meio Século de Declínio e o Despertar Necessário” É com entusiasmo e sentido de missão que anunciamos o lançamento de um livro incontornável para quem se recusa a aceitar a mediocridade como destino:“Portugal: Meio Século de Declínio e o Despertar Necessário”, da autoria de Francisco Gonçalves em parceria com o assistente virtual Augustus Veritas. Mais do que um ensaio, esta obra é uma travessia crítica e propositiva pelos últimos cinquenta anos da história de Portugal. Um caminho que começa com a desilusão pós-25 de Abril e culmina numa convocatória vibrante à reinvenção do país — com ideias concretas, propostas estruturadas e, sobretudo, coragem. Com capítulos dedicados à…
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A Mentira das Terras Raras e a Revolução Silenciosa
"Chamaram-lhes terras raras, mas o que era raro mesmo era o pensamento livre. Agora, o sódio — o sal da Terra — anuncia uma nova alquimia: a inteligência a libertar-nos da mineração."
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Quando os Deuses Ficarem Obsoletos — O Sol que Desperta em Chengdu
Por Francisco Gonçalves Na cidade de Chengdu, entre montanhas de bambu e rios antigos, o ser humano acendeu uma estrela. Não é uma metáfora. É ciência — quente, densa, abrasadora. Um reator tokamak, o HL-3, prendeu em si um pedaço do céu: 117 milhões de graus nos eletrões, mais de 100 milhões nos iões. Números que ultrapassam o núcleo do Sol. Temperaturas que dissolveriam matéria, que fariam os deuses hesitar. Mas a humanidade não hesitou. A nossa espécie, ainda atolada em guerras, algoritmos vãos e populismos ocos, ousou desafiar a física celeste. Fê-lo com campos magnéticos poderosos e plasma sobreaquecido. Com feixes de partículas e micro-ondas. Com engenho, paciência e…
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Os Primeiros de Marte
Uma História de Amor e Sobrevivência no Planeta Vermelho Capítulo 1 – A Partida Tomás e Sofia eram um desses casais. Portugueses de nascimento, aventureiros por natureza, decidiram que sua vida teria um propósito maior do que simplesmente existir no conforto da civilização terrestre. Sofia, uma bióloga especialista em botânica extrema, queria testar até onde a vida poderia ser levada além da Terra. Tomás, engenheiro e especialista em automação, sonhava em construir o primeiro lar humano fora do planeta. A despedida foi dolorosa. Seus pais e amigos sabiam que talvez nunca mais os vissem. O voo para Marte não tinha bilhete de regresso. — Tens certeza disto, meu amor? —…