
O Carrasco do Próprio Povo
O Sangue dos Seus Próprios: As Execuções Silenciadas pelo Ocidente

Imagem simbólica — o terror dentro do terror, em Gaza.
📦 Box de Factos
- Relatórios da Amnesty International (2015, 2021) e da Human Rights Watch documentam execuções sumárias de palestinos pelo Hamas, acusados de colaboração com Israel.
- Em 2014, pelo menos 23 palestinos foram mortos sem julgamento justo, alguns em praças públicas.
- Em 2025, a Reuters e a ABC News reportaram novas execuções em Gaza, incluindo vídeos verificados de mortes públicas.
- As acusações de “colaboração” são frequentemente usadas como pretexto para repressão política e controlo interno.
Entre as ruínas de Gaza, onde o sofrimento já não tem nome, repete-se um dos mais antigos rituais do poder totalitário: matar o próprio povo para manter o medo.
O Hamas, apresentado ao mundo como “resistência”, revela-se, nas sombras, um carrasco dos seus — um regime de aço e sangue que governa através da suspeita e da vingança.
Os relatórios da Amnesty International e da Human Rights Watch são claros: desde 2008, o Hamas executa palestinos acusados de “colaboração” com Israel, muitas vezes sem qualquer julgamento, ou após farsas jurídicas em tribunais militares.
Homens foram fuzilados em praças públicas, outros pendurados nas ruas, sob aplausos forçados e o silêncio cúmplice de uma população refém.
O Terror Dentro do Terror
O Hamas não teme Israel — teme o seu próprio povo.
Quem ousa questionar, desaparece. Quem é suspeito, morre.
O inimigo já não está além-fronteiras, mas dentro das casas, das famílias, dos bairros.
E cada execução é um aviso: “Quem falar, será o próximo.”
Em Setembro e Outubro de 2025, a Reuters confirmou novas execuções em Gaza — três homens mortos oficialmente, dezenas de outros desaparecidos.
A ABC News analisou vídeos que mostram combatentes do Hamas a disparar contra prisioneiros desarmados, acusados de “traição”.
Nenhum tribunal, nenhuma defesa, nenhuma prova — apenas o eco seco dos disparos e o silêncio do mundo.
O Silêncio do Ocidente
O mais trágico não é a barbárie — é a indiferença.
As mesmas vozes que se erguem por todas as causas justas calam-se perante o terror dos seus aliados ideológicos.
A Europa, que já perdeu o instinto moral, prefere não ver.
E as Nações Unidas, que outrora serviram para proteger a humanidade, tornaram-se um teatro diplomático onde os assassinos discursam sobre direitos humanos.
O Hamas, que afirma defender o povo palestino, transformou Gaza num campo de prisioneiros sem muros, onde a ideologia substituiu a fé e o medo substituiu a esperança.
Os verdadeiros inimigos do povo palestino não são apenas externos — são também os que o escravizam internamente em nome da “resistência”.
A Verdade Como Ato de Coragem
Denunciar estas execuções não é tomar partido — é recusar a mentira.
Quem mata os seus em nome da liberdade não luta por ela, conspurca-a.
E quem, no Ocidente, silencia tais crimes por conveniência política, torna-se cúmplice da barbárie.
As ruas de Gaza estão cobertas não só de escombros, mas de silêncio.
E cada silêncio é uma bala que o mundo dispara contra a verdade.
Mas há sempre alguém que ousa dizer o que os outros calam.”
Francisco Gonçalves |
Augustus Veritas Lumen
Para o projecto Fragmentos do Caos – Série Contra o Teatro da Mediocridade

