Manipulação da verdade,  Mediocridade,  Nepotismo,  Sociedade e politica

O Silêncio das Mentes – A Escola da Obediência

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A Inclusão que Exclui o Mérito

Box de Factos:
A diversidade cultural é fonte de criatividade e inovação. Contudo, quando transformada em arma ideológica ou dogma pedagógico, pode sufocar o mérito, atrofiar o pensamento crítico e perpetuar a mediocridade.

A diversidade é bela quando gera pontes. Quando o encontro de culturas, línguas e modos de pensar faz brotar novas ideias, novas formas de arte, novas soluções para velhos problemas. É o mosaico humano no seu esplendor, o reflexo da infinita variedade da natureza.
Mas, quando se transforma em bandeira de guerra, deixa de unir — passa a dividir.

Hoje, sob o pretexto da inclusão, o ensino converte-se em laboratório de igualitarismo forçado. Nega-se o mérito, desvalorizam-se os melhores, e ensina-se aos jovens que todos devem chegar ao mesmo ponto, mesmo que uns corram e outros apenas caminhem.
O resultado? Uma geração treinada para não ofender ninguém, mas incapaz de resolver um problema simples de lógica ou interpretar um texto sem recorrer ao oráculo do telemóvel.

A escola que devia libertar tornou-se anestesia. O aluno já não aprende a pensar, aprende a “aceitar”. O professor já não exige, “acomoda-se”. E o sistema, para evitar traumas, rebaixa padrões, transforma a ignorância em direito e o esforço em microagressão.
Estamos a criar sociedades que confundem empatia com complacência e igualdade com nivelamento pela mediocridade.

A diversidade verdadeira não é feita de slogans, mas de liberdade interior — a de pensar diferente, de discordar com inteligência, de admirar o génio sem o querer punir por existir.
Sem isso, a escola não educa: adestra. E o país, em vez de subir pela escada do conhecimento, desce pelo escorrega da ignorância confortável.

Quando a inclusão serve para excluir o mérito, o futuro apaga-se lentamente — não com violência, mas com indiferença.
E é nessa penumbra que as civilizações morrem: não de espada, mas de tédio.

— Francisco Gonçalves
Série “Contra o Teatro da Mediocridade”

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Francisco Gonçalves, com mais de 40 anos de experiência em software, telecomunicações e cibersegurança, é um defensor da inovação e do impacto da tecnologia na sociedade. Além da sua actuação empresarial, reflecte sobre política, ciência e cidadania, alertando para os riscos da apatia e da desinformação. No seu blog, incentiva a reflexão e a acção num mundo em constante mudança.

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