
🔹 O Coro da Opacidade contra a Voz da Transparência
A Saga das 50 Personalidades sem Vergonha
– 50 personalidades surgem em coro nos media contra o Ministério Público.
– O motivo: escutas relacionadas com o juiz Ivo Rosa, conhecido pelo processo Sócrates.
– Estes mesmos rostos tiveram responsabilidades diretas na governação e na manutenção do sistema que hoje criticam.
– O alvo não é a verdade, mas a preservação da opacidade que os alimenta.
Portugal assistiu, mais uma vez, ao desfile dos mesmos rostos, das mesmas vozes, dos mesmos
senhores do regime que, sem pudor, ergueram a indignação contra o Ministério Público.
O pretexto: escutas a um juiz. O verdadeiro motivo: o medo de que a transparência desfaça o véu
do sistema que sempre os protegeu.
O nome de Ivo Rosa ficará para sempre associado ao processo Sócrates e às suas decisões
incompreensíveis que deixaram o país em estado de choque. Mas em vez de exigirem rigor e verdade,
as “50 personalidades” decidiram gritar contra quem ousa investigar, defendendo um silêncio cúmplice
que há décadas paralisa Portugal.
Não é a justiça que estas figuras defendem. Defendem a sua sobrevivência política, os compadrios
que os mantêm intocáveis, a opacidade onde prosperam. O povo, esse, continua na sombra: condenado
ao salário mínimo, ao desemprego, à falta de serviços públicos — consequências diretas de décadas
de má governação de muitos dos que hoje aparecem indignados em horário nobre.
Quando a transparência ameaça, a opacidade grita.
E grita sempre em coro, como uma irmandade de sobrevivência.
O que estas 50 vozes não percebem é que já não enganam todos. A memória dos portugueses pode ser
curta, mas não é inexistente. O país lembra quem foram, o que fizeram e como deixaram um rasto
de estagnação e vergonha.
Fragmentos do Caos não esquece. E não perdoa.
Porque a democracia não é refúgio de elites medrosas — é um pacto com o povo.
E esse pacto foi violado vezes demais.
Fragmentos do Caos
Não Esquece. Não Perdoa.
Cada mentira registada.
Cada traição anotada.
Cada ato de corrupção exposto.
A memória é a arma.
A verdade é o escudo.
O silêncio nunca será cumplicidade.

