
O Bully da Geopolítica e o Medo da Chapada Americana
Putin assume-se como grande estratega, mas age como bully: ameaça fracos, evita confronto direto com os EUA.
Putin, o Bully do Recreio Geopolítico
Vladimir Putin gosta de se apresentar como o estratega frio, o mestre de xadrez que move peças sobre o tabuleiro mundial.
Mas, no fundo, não passa de um bully de recreio. O seu poder assenta menos na inteligência estratégica e mais no medo que consegue incutir nos mais pequenos.
Empurra vizinhos, invade fronteiras frágeis, ameaça países que não têm como responder.
Mas quando olha para os Estados Unidos, a postura muda. O peito já não se infla tanto. O rugido já não é tão convincente.
Ele sabe que um confronto direto com Washington não seria um jogo de xadrez — seria uma partida de dominó onde todas as peças cairiam sobre si.
A Rússia vive de gás e petróleo, de propaganda e de intimidação.
Não tem a robustez económica, tecnológica ou militar para sustentar um embate frontal com a maior potência militar do planeta.
E por isso Putin grita, mas com cuidado. Late alto na frente da Ucrânia, mas abana a cauda quando o olhar lhe lembra que o império americano tem mais dentes do que os seus.
O bully do recreio sobrevive enquanto os outros meninos têm medo.
Mas a verdade é simples: se um dia alguém lhe responder à altura, o seu império de intimidação colapsa como castelo de cartas.

