
A Saúde em Estado Terminal: Diagnóstico Adiado para Depois das Eleições
Portugal Pobre mas de Espírito: A Saúde em Colapso
📌 Factos Recentes
- No Hospital Amadora-Sintra, doentes esperaram até 23 horas por atendimento nas urgências.
- Pessoas com pulseira amarela (tempo recomendado: 60 minutos) esperaram mais de 6 horas.
- Mais um bebé nasceu numa ambulância no IC21, a caminho do Hospital Garcia de Orta, Almada.
- Urgência de obstetrícia e ginecologia do Hospital do Barreiro continua fechada.
Portugal é hoje um país pobre em serviços essenciais, mas rico em paciência e resignação.
Doentes agonizam durante quase um dia inteiro à espera de um médico, enquanto os responsáveis políticos
ensaiam desculpas com a serenidade de quem nunca esperou uma urgência numa cadeira de plástico.
O Presidente da República, sempre preocupado mas nunca interventivo,
já prometeu analisar o estado da Saúde… depois das autárquicas.
Até lá, os cidadãos esperam: nas filas, nas macas, nas ambulâncias e nas promessas.
Em Portugal 2025: nasce-se em ambulâncias, espera-se 23 horas nas urgências,
mas a solução está sempre… depois das eleições.
A ministra da Saúde admite ter sido enganada sobre o fecho das urgências na Margem Sul.
Os médicos, exaustos, abandonam o SNS um a um.
E o povo? Sofre em silêncio, anestesiado pelo hábito e pela esperança de que “um dia” tudo mude.
O retrato é claro: Portugal é um país pobre, mas de espírito conformado,
onde a indignação se perde na rotina e onde as tragédias se transformam em estatísticas.
Série Contra o Teatro da Mediocridade – Fragmentos do Caos

