Manifesto contra a Mediocridade

10 medidas para resgatar a gestão em Portugal

1. Concursos públicos e vinculativos
   Todos os cargos de gestão em empresas públicas, hospitais e institutos devem ser atribuídos por concurso transparente. Fim das nomeações diretas por despacho.
2. Critérios de mérito e experiência real
   Currículos com provas dadas na gestão de pessoas e recursos contam mais do que lealdades partidárias.
3. Avaliação anual independente
   Cada gestor deve ser avaliado por indicadores claros de desempenho — e substituído se falhar sistematicamente.
4. Transparência radical
   Publicação online, em tempo real, de currículos, decisões e contratos de gestores públicos.
5. Responsabilização legal e financeira
   Más decisões graves que causem prejuízos devem ter consequências jurídicas. A impunidade não pode ser regra.
6. Educação para o pensamento crítico
   Reformar a escola e a universidade para formar líderes livres, criativos e éticos, em vez de replicar dogmas.
7. Resgatar a ética da gestão
   Lembrar que gerir é cuidar de pessoas, criar valor para a comunidade e agir com responsabilidade social.
8. Quebrar a cultura da reverência hierárquica
   Promover a autonomia, a crítica construtiva e a cooperação, em vez do medo e da obediência cega.
9. Laboratórios de inovação na gestão pública
   Espaços protegidos da interferência partidária, onde se testam novas práticas e modelos organizacionais.
10. Cidadania vigilante
    Nenhuma reforma sobrevive sem cidadãos atentos. Cabe-nos exigir resultados, denunciar a mediocridade e não aceitar improviso como norma.

Conclusão

Portugal não pode continuar refém de gestores improvisados e partidos que tratam empresas e hospitais como feudos. Estas 10 medidas são simples, exequíveis e podem devolver dignidade, competência e visão à gestão.