
O Ocidente em desunião e Putin avança
O Recuo do Ocidente e a Ascensão das Trevas
– Trump descredibiliza a NATO e semeia divisões internas.
– A Europa hesita e revela fraqueza estratégica.
– Putin expande a sua influência letal em território europeu sem consequências reais.
– A China avança silenciosamente, ocupando espaço económico e tecnológico.
O Ocidente proclama firmeza, mas pratica hesitação.
A NATO promete defender cada centímetro, mas deixa passar drones, ataques cibernéticos e
campanhas de desinformação. A União Europeia multiplica declarações, mas teme confrontar-se
com a realidade crua da guerra híbrida que já a devora por dentro.
Trump: a fissura interna
Nos Estados Unidos, Trump descredibiliza a Aliança Atlântica.
Ao questionar o seu valor, abre brechas de desconfiança entre aliados e dá a Putin
a arma mais preciosa: a certeza de que o inimigo se destrói a si próprio.
Putin: a força letal difusa
Putin percebeu a fragilidade.
Não precisa de tanques em Berlim nem mísseis em Paris: bastam drones que cruzam fronteiras,
hackers que silenciam sistemas, propagandistas que moldam opiniões.
A sua força letal infiltra-se como veneno — invisível, mas mortal.
A paciência da China
Enquanto isso, a China observa, paciente.
Não precisa de confrontos diretos: ocupa espaço económico, tecnológico e diplomático
que o Ocidente vai cedendo com cada recuo.
Onde a Europa hesita, Pequim investe. Onde a NATO tropeça, Pequim ergue pontes de influência.
A sombra do futuro
Assim, o Ocidente vai recuando, passo a passo, enquanto o eixo sino-russo ocupa
cada centímetro de espaço e de força.
Não com grandes batalhas, mas com a erosão lenta da confiança, da unidade e da coragem.

