
O Teatro de Marionetas do poder em Portugal
Luís Montenegro apresenta-se como líder de governo, mas continua preso aos fios invisíveis do patronato, de Bruxelas e dos lóbis.
Montenegro e as Marionetas do Poder
Portugal, país de encenações repetidas, acaba de estrear mais um ato da velha peça: um governo que se apresenta como protagonista mas cuja fala é soprada nos bastidores por vozes alheias.
Luís Montenegro, de fato engomado e sorriso ensaiado, tenta convencer-nos de que manda. Mas basta olhar de perto: os fios estão lá. Uns puxam de Bruxelas, outros do grande patronato, e há ainda cordéis mais finos, quase invisíveis, que vêm dos lóbis de sempre.
O povo assiste à peça como quem já conhece o guião de cor. O cenário muda — ora é austeridade, ora “incentivo ao trabalho”, ora “flexibilidade” — mas os movimentos das marionetas são sempre os mesmos.
A verdadeira tragédia não está no teatro em si, mas na plateia resignada. Entre aplausos tímidos e silêncios pesados, lá vamos fingindo que há espetáculo novo, quando não passa de reposições sucessivas.
E Montenegro? Ele sorri, acreditando ser ator principal. Mas no pano de fundo, todos já vemos os fios, brilhando sob as luzes do palco.
Portugal: um país onde os políticos sobem ao palco, mas quem escreve o guião nunca aparece nos cartazes.
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