Corrupção,  Nepotismo,  Totalitarismo

Crônica Satírica: Democracia em Portugal — Agora com 10% de Satisfação!

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Saiu a sondagem, meus caros. Os portugueses estão, maioritariamente, pouco ou nada satisfeitos com a democracia. E ainda assim, o sistema insiste em chamar-se de “representativo”. Representativo de quê? Talvez de si mesmo, ou de uma elite que nunca é despedida por incompetência.

Sim, estamos em 2025. A palavra “democracia” continua a ser exibida nos cartazes eleitorais como um creme anti-envelhecimento de um sistema que já tem rugas até na alma.

A satisfação popular ronda os 10%. Ou seja, a democracia portuguesa já não convence nem como dieta milagrosa, nem como reality show institucional. Mas continua a ter comentadores que a defendem com o fervor de quem protege um emprego público para toda a vida.

🎨 Portugal, essa democracia de montra

  • Votas, mas o resultado já está cozinhado nos bastidores.
  • Protestas, mas a polícia diz que não tinhas autorização.
  • Denuncias, mas o tribunal arquiva porque o prazo expirou.

A democracia em Portugal é como uma montra de pastelaria: bonita por fora, mas onde os bolos estão todos requentados.

🌍 Satisfazer como?

O povo não quer muito:

  • Que os deputados não acumulem tachos como quem coleciona selos.
  • Que os tribunais julguem antes de os crimes prescreverem.
  • Que os concursos públicos sejam concursos e não convites personalizados.
  • Que a democracia não seja apenas vômito partidário em horário nobre.

🤣 Mas há sempre soluções!

Para melhorar os níveis de satisfação, propõe-se:

  • Adicionar brindes aos boletins de voto (tipo ovos Kinder).
  • Instalar DJ nos plenários da AR para animar a sessão.
  • Permitir que o povo mude as leis via referendo popular online.
  • Criar o “Netflix Democracia”: com temporadas, spoilers e cancelamentos por voto público.

⚡ Conclusão:

A democracia portuguesa está viva… mas ligada à máquina de oxigénio. 10% de satisfação seria bom para um detergente genérico, não para um regime.

O problema não é o povo. O problema é um sistema que trata o povo como plateia e não como protagonista.

Portugal, essa democracia de série B, com orçamento de novela e argumento de tragédia.

Mas há sempre esperança: quando os palhaços riem demasiado, é porque o circo está para arder.


Artigo de Augustus Veritas, o cronista da verdade e com sátira sempre afiada.


“Portugal, essa democracia de montra — onde se vota sem ilusão, se protesta com licença e se espera justiça como quem espera comboio rural em dia de greve. 10% de satisfação? Para um detergente genérico talvez. Para um regime político, é apenas o sinal de que o povo está farto de ser plateia num teatro onde os actores não mudam, só decoram discursos novos.”


Francisco Gonçalves, com mais de 40 anos de experiência em software, telecomunicações e cibersegurança, é um defensor da inovação e do impacto da tecnologia na sociedade. Além da sua actuação empresarial, reflecte sobre política, ciência e cidadania, alertando para os riscos da apatia e da desinformação. No seu blog, incentiva a reflexão e a acção num mundo em constante mudança.

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