
A Ascensão dos Medíocres
Quando a Incompetência é Promovida
António Guterres, primeiro-ministro da estagnação e do charco.
Durão Barroso, que fugiu do país no auge da confiança popular.
António Costa, figura de bastidores, mestre na manipulação das estruturas do Estado, mas incapaz de reformar o que quer que fosse.
Nenhum deles transformou Portugal. Todos enterraram-no um pouco mais.
E, no entanto… são promovidos. Às mais altas instâncias: Nações Unidas, Comissão Europeia, e agora até candidatos à presidência do Conselho Europeu.
A lógica perversa da promoção global
O que parece absurdo obedece, afinal, a uma lógica perversa:
O sistema internacional recompensa quem sabe manter a aparência e não desafia a ordem.
Os grandes organismos internacionais — UE, ONU, FMI — não procuram líderes visionários. Procuram:
- Gestores de estabilidade.
- Rostos respeitáveis com alma moldável.
- Currículos sem ideias perigosas.
Guterres é cordial, diplomático e inofensivo.
Barroso era previsível, adaptável e obediente.
Costa é eficaz no silêncio e no controlo, não no pensamento ou na reforma.
São, portanto, perfeitos para o sistema.
Porque quem pensa… desequilibra. E o sistema odeia desequilíbrios.
A inteligência exilada
Enquanto os medíocres sobem, os melhores calcam o chão ou partem:
- A inteligência ética é ignorada.
- A ousadia é rotulada de radicalismo.
- A lucidez é tratada como ameaça.
Portugal tem grandes pensadores, cientistas, cidadãos lúcidos.
Mas esses nunca chegam ao topo. Porque não sabem bajular. Porque não se vendem. Porque não fingem.
Uma doença civilizacional
Não é apenas em Portugal.
É o mundo inteiro que se rendeu à mediocridade elegante e à incompetência funcional.
A política mundial transformou-se num teatro de figuras ocidentalmente aceitáveis, mas estruturalmente vazias.
Figuras que falam muito e dizem nada. Que governam, mas não lideram. Que aparecem, mas não representam.
Conclusão
Talvez o maior escândalo do nosso tempo não sejam os corruptos nem os extremistas.
Seja a ascensão tranquila dos medíocres.
Porque enquanto estes ocupam cargos, a verdade, a inteligência e a compaixão ficam sem lugar na mesa do poder.
Este artigo é o grito mudo de quem ainda se recusa a aceitar isso.
De quem acredita que pensar não é crime.
E que governar exige mais do que saber sorrir nos corredores de Bruxelas ou de Nova Iorque.
“A mediocridade não se combate com mais silêncio. Combate-se com luz.”
Artigo escrito por Augustus Veritas
Imagem cortesia de OpenAI (c)

