Recursos Humanos
-
🇵🇹 Trabalhar Mais Horas ou Mais Competência?
A Revolução de Mentalidade Que Portugal Precisa Durante décadas, o discurso dominante em Portugal foi:“Temos de trabalhar mais horas para sermos competitivos.”Mas essa é uma visão pobre, herdada do século XIX, onde o tempo era o único fator de produção mensurável. Hoje, na era do conhecimento, trabalhar muito não é sinónimo de produzir muito.E Portugal, para se libertar do seu ciclo de baixa produtividade, precisa de mudar o chip mental. 🧠 A produtividade mede-se por resultados, não por permanência 🛠️ O que falta então? 🔄 A Revolução Silenciosa: Trabalhar Menos Horas… Mas Melhor Em vez de prolongar a jornada, Portugal devia: ✊ Conclusão: A mudança não é de relógio. É…
-
Reinvenção aos 50, 60, 70… ou Quando a Experiência se Recusa a Reformar
"A juventude reinventa a roda. A maturidade faz com que a roda sirva para mais do que correr — serve para ir longe. Aos 50, 60 ou 70 anos, não se apaga a luz — acende-se o farol da experiência. E se o mercado fecha portas, programemos novas entradas. A idade não reforma a mente inquieta. Reinventa-a."** — Francisco Gonçalves, Crónicas da Reinvenção
-
O Profissional Invisível na Era da Farsa Digital
“Usually the person having these exact 25 skills DOESN’T EVEN EXIST ON THE PLANET.” Na nova ordem laboral global, onde algoritmos filtram candidatos como se fossem pacotes de arroz e a ilusão da eficiência tudo justifica, um grito lúcido e cortante ecoa entre os que já viveram os dois lados da moeda: a valorização do saber e o desprezo pela experiência. Durante anos, engenheiros de software — como tantos outros profissionais qualificados — eram disputados por empresas que viam neles potencial, criatividade, vontade de aprender. Bastava cumprir 70% dos requisitos e havia lugar para crescer. As empresas entendiam que formar era investir. Mas esses tempos evaporaram-se. Hoje, as empresas exigem…
-
A Gestão de Pessoas em Portugal: Ainda Presos ao Medo e à Improductividade
“Portugal continua a gerir pessoas como em 1975. Descobre por que a improdutividade nacional tem raízes na liderança ultrapassada e na cultura de controlo nas empresas.”
-
Desemprego em Portugal: A Arte de Esconder o Desespero
Anunciam-nos, com ar triunfante, que Portugal tem apenas 4,2% de desemprego. Que milagre, exclamam os ministros. Que exemplo para a Europa, repetem os jornais bem comportados. Mas quem caminha pelas ruas, quem fala com amigos, quem vê lojas fechadas e jovens a fazer as malas, sabe que esta é uma mentira — não descarada, mas sofisticada. Uma mentira com estatística. O truque é simples: redefine-se o conceito de “desempregado” até que caiba num número bonito. E tudo o resto… varre-se para debaixo do tapete da “inatividade”. A ilusão dos 4,2% Segundo as contas oficiais, cerca de 220 mil pessoas estão sem trabalho. Mas essa conta ignora todos os que: A…
-
De Nação Industrial a País de Serviços: A Grande Demolição de Portugal
“De uma nação com estaleiros, comboios, aço, energia e fábricas, tornámo-nos um entreposto turístico e um receptor de fundos alheios. Um país livre sem produção é um país vulnerável.”
-
O Mobbing em Portugal: A Violência Silenciosa que Corrói as Empresas e a Sociedade
Em Portugal, onde a precariedade laboral e a cultura de subserviência ainda imperam em muitos sectores, o assédio moral no trabalho — também conhecido como mobbing — continua a ser um flagelo silencioso, tolerado, desvalorizado e, muitas vezes, ignorado. Mas os danos são profundos, persistentes e transversais, atingindo indivíduos, equipas, empresas e até a economia nacional. O que é o mobbing? O conceito foi desenvolvido pelo psicólogo alemão Heinz Leymann, que o descreveu como uma forma extrema de violência psicológica sistemática, exercida com o objetivo de destruir a vítima. Trata-se de uma guerra psicológica no local de trabalho, que inclui humilhações constantes, isolamento, desprezo, sabotagem, imposição de tarefas impossíveis, difamação…
-
O Mito do “Super-Homem” de TI: O Que as Empresas Deveriam Realmente Procurar?
Se procurarmos anúncios de emprego na área de TI, é comum encontrarmos listas de requisitos absurdamente longas. Parece que as empresas querem contratar um “unicórnio” que domine todas as tecnologias existentes, desde administração de sistemas até desenvolvimento full-stack, passando por segurança, DevOps, cloud computing, inteligência artificial e até suporte técnico. O problema? Esse profissional simplesmente não existe. O Erro na Mentalidade de Recrutamento em TI Há várias razões para essa tendência de exigências irreais: O Que as Empresas Deveriam Procurar? Em vez de criar listas intermináveis de requisitos técnicos, as empresas deveriam focar-se em três aspetos fundamentais: Conclusão O mercado de TI precisa de mudar a sua mentalidade de recrutamento.…
-
A Cultura Empresarial em Portugal: Um Obstáculo à Produtividade e ao Desenvolvimento
A cultura empresarial em Portugal tem sido, ao longo dos anos, marcada por uma série de práticas nocivas que comprometem não apenas o desenvolvimento económico do país, mas também a qualidade de vida dos trabalhadores. A gestão empresarial lusa ainda está enraizada em modelos ultrapassados, com uma abordagem hierárquica baseada no autoritarismo, na falta de respeito pelos colaboradores e na ausência de estratégias modernas de liderança. A Falta de Liderança e o Desprezo pelos Colaboradores Os patrões portugueses, de um modo geral, apresentam uma cultura geral reduzida, o que os leva a não compreenderem a importância de uma liderança eficaz. A visão predominante é a de que os colaboradores são…