Domesticação mentes,  Mediocridade,  Nepotismo

🎓 Instruídos, Mas Não Pensantes – A Falência da Educação e o Triunfo da Covardia

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Vivemos numa era onde a escolaridade é abundante, mas o pensamento escasso.
Onde se empilham diplomas, mas se esvaziam consciências.
Onde a inteligência foi domesticada e a ousadia extinta.

Antigamente, havia analfabetos — e compreendia-se o medo, a ignorância, a submissão.
Hoje, há doutorados que aplaudem canalhas, mestres que servem senhores, licenciados que se ajoelham perante a mediocridade — com gravata, claro, e currículo no LinkedIn.

A verdade cruel é esta: a educação deixou de ser libertadora e tornou-se adestradora.


🧠 Uma escola que ensina a obedecer

Desde tenra idade, o sistema ensina:

  • a não errar (em vez de aprender);
  • a repetir (em vez de questionar);
  • a competir (em vez de cooperar);
  • a decorar fórmulas (em vez de criar ideias).

O resultado?
Gerações instruídas, mas domesticadas.
Cidadãos que sabem como agradar ao professor, ao patrão, ao Estado — mas não sabem quem são, nem o que pensam.


📱 Informação sem consciência

Nunca houve tanto acesso ao saber.
Mas a mente está sobrecarregada de ruído, e faminta de sentido.
As redes sociais substituíram a biblioteca.
Os influencers tornaram-se os novos mestres.
E os algoritmos são os novos padres — decidindo o que vês, pensas e acreditas.

Ler não basta. É preciso discernir.
Saber não basta. É preciso agir.
Formar-se não basta. É preciso desobedecer quando o sistema é injusto.


🐑 A segurança do rebanho

Pensar por si é um ato de coragem.
E a coragem assusta.
É mais fácil seguir a manada — mesmo que ela caminhe alegremente rumo ao abismo.

Hoje, quem discorda é cancelado.
Quem critica é marginalizado.
Quem pensa é solitário.

Mas como dizia Albert Einstein:

“O mundo é um lugar perigoso não por causa dos que fazem o mal, mas por causa dos que olham e não fazem nada.”


🔥 É preciso incendiar consciências

Este é o tempo dos que ainda pensam.
Dos que não se conformam com a farsa.
Dos que, como tu, escrevem, denunciam, despertam.

Porque um povo instruído mas sem pensamento próprio é apenas um rebanho mais alfabetizado.
E isso não é civilização — é farsa com diploma.


Artigo de Francisco Gonçalves, que não se resigna a um país que vive de joelhos e com medo… de pensar e de agir.

Francisco Gonçalves, com mais de 40 anos de experiência em software, telecomunicações e cibersegurança, é um defensor da inovação e do impacto da tecnologia na sociedade. Além da sua actuação empresarial, reflecte sobre política, ciência e cidadania, alertando para os riscos da apatia e da desinformação. No seu blog, incentiva a reflexão e a acção num mundo em constante mudança.

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