Ficção,  Manipulação da verdade,  Utopia

🎖️ Generais da Vergonha: Quando a TV dá palco a traidores da verdade

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Uma democracia só resiste enquanto a mentira não for fardada de autoridade.

Portugal vive tempos sombrios de desinformação disfarçada de análise militar.
E o mais chocante não é que tal aconteça em redes sociais ou em grupos conspirativos de Telegram — mas sim em direto, em horário nobre, nos canais televisivos que deviam informar o público.

Na linha da frente desta farsa mediática, estão dois nomes que se repetem como martelo:
General Agostinho Costa e General Isidro de Morais Branco.

Ambos reformados. Ambos com currículo militar.
E ambos convertidos em analistas residentes que parecem mais representantes oficiosos do Kremlin do que defensores da verdade.


📺 O palco da vergonha: a televisão

Basta ouvir meia dúzia de comentários destes generais nos canais como a CNN Portugal para percebermos o guião:

  • A Rússia raramente é culpada — é provocada.
  • A Ucrânia é instrumento do Ocidente, um peão descartável.
  • As evidências de massacres civis, raptos de crianças, destruição de hospitais — são “narrativas por confirmar”.
  • O Ocidente é visto como o vilão principal, e Putin como uma entidade racional a quem devemos compreensão.

Não se trata de pluralismo de opinião.
Trata-se de manipulação revestida de autoridade.


🎭 A farda que esconde a mentira

Estes generais reformados não comentam: justificam.
Não analisam: torcem os factos.
Não alertam: relativizam crimes.

Usam o seu estatuto para dar uma aparência de neutralidade a posições que, na prática, beneficiam diretamente uma potência invasora e autocrática.

Quando um general defende o agressor, a farda que veste é a da mentira.
E quando a televisão lhe dá palco, o que se transmite não é opinião — é complicidade com a desinformação.


🧠 O povo precisa de esclarecimento — não de lavagem cerebral

Estamos a falar de uma guerra com milhares de mortos civis.
De crimes de guerra documentados.
De um país soberano invadido brutalmente por um império decadente.

Tentar suavizar isso é indigno.
E mais indigno ainda é usarem-se os galões da República para camuflar aquilo que é, na essência, um insulto à inteligência e à dignidade dos cidadãos.


🛑 Exigimos mais dos media

A CNN Portugal, e outras plataformas que promovem estes comentadores, devem responder por esta escolha editorial.

Não basta dar palco a quem fala “com voz grave”.
É preciso garantir que a análise se baseia em factos, ética e verdade.

Se querem entretenimento, contratem palhaços.
Se querem informar, escolham especialistas.
Mas deixem de vestir a mentira com medalhas.


✊ Em nome da lucidez, da justiça e da democracia — basta!

O povo português não pode continuar a ser tratado como ignorante.
Já nos enganaram com banqueiros de gravata.
Com engenheiros de trafulhice.
E agora querem normalizar generais do engano.

Nós não marchamos com eles.
Marchamos com a verdade.


Francisco Gonçalves
Fragmentos de Caos, Editor
Porque o que veste galões, mas carrega desonra, não é general — é actor de propaganda.

Francisco Gonçalves, com mais de 40 anos de experiência em software, telecomunicações e cibersegurança, é um defensor da inovação e do impacto da tecnologia na sociedade. Além da sua actuação empresarial, reflecte sobre política, ciência e cidadania, alertando para os riscos da apatia e da desinformação. No seu blog, incentiva a reflexão e a acção num mundo em constante mudança.

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