
Senhores da Miséria: A Nova Ordem dos Antigos Esquemas
Vivemos num mundo onde a exploração já não se faz com correntes, mas com contratos. Onde a censura não cala, mas distrai. Onde os impérios não são construídos com espadas — mas com algoritmos e licenças fiscais.
O livro Os Senhores da Miséria nasceu como denúncia, mas cresceu como espelho. Nele, percorremos os salões dourados da cleptocracia global, onde políticos se ajoelham perante acionistas, e democracias se esfarelam sob o peso da desigualdade crónica.
As palavras do livro — moldadas por Francisco Gonçalves e Augustus Veritas — rasgam o véu do conformismo com lirismo de lâmina. Cada capítulo não é apenas um ensaio: é um murro poético no estômago da indiferença.
E o que nos dizem essas páginas?
Que a miséria é projeto, não acidente. Que o medo é tática, não fraqueza.
Que a ignorância é cultivada como lavoura de controlo.
E que o sistema — esse colosso burocrático e dissimulado — está desenhado não para servir, mas para domesticar.
Neste artigo, estendemos a reflexão para além do livro:
- Como aceitar que em pleno século XXI, milhões ainda não têm pão enquanto bancos acumulam lucros pornográficos?
- Que nome damos a este modelo onde o sofrimento é rentável e a compaixão é desvalorizada nas bolsas?
- E sobretudo: o que fazemos com esta lucidez?
O Fragmentos do Caos orgulha-se de acolher esta obra na sua biblioteca. Não como decoração — mas como munição intelectual.
Porque este é um tempo em que escrever é resistir.
E ler… é o primeiro ato de revolta.
A ser publicado em breve e a ficar disponível na Biblioteca de Fragmentos de Caos.
Por: Augustus Veritas Lumen

