
“Escuta, Zé Ninguém” – Um Chamamento às Gerações Futuras
Um prefácio
A humanidade ainda está na infância da sua própria história.
Não falo de tecnologias, cidades ou máquinas inteligentes — falo do ser humano como consciência. O instinto do rebanho continua a dominar: a adoração cega de deuses terrenos e extraterrestres, a incapacidade de pensar pela própria cabeça, a facilidade com que homens e mulheres se deixam guiar, não pela razão, mas pelo medo e pela esperança manipulada.
Assim, o mais simples manipulador consegue dominar multidões, e os grandes manipuladores de massas transformam-se em ditadores, forçando povos inteiros à escravidão. Uns vestem-se de poder político, outros de poder económico, mas todos alimentam-se da mesma fraqueza: a divisão do povo.
Enquanto as grandes causas não forem capazes de unir, os homens continuarão frágeis, perdidos em pequenas querelas, guerras sem sentido, fronteiras absurdas, pobreza e submissão. A história repete-se, porque o rebanho não aprende: segue sempre os pastores e teme sempre os cães.
Se alguma liberdade foi conquistada, saibam:
ela é reversível.
Um direito adormecido é um direito perdido. Quem não luta todos os dias pela liberdade, acaba por vê-la esfarelar-se entre decretos, medos e silêncios cúmplices.
Hoje, os jovens estudam 12 ou 16 anos, mas continuam a ser manipulados com a mesma facilidade que os seus avós analfabetos. A escola ensina a decorar, não a pensar. Ensina a obedecer, não a questionar. E, por isso, as novas gerações marcham atrás das velhas, como se o tempo fosse uma linha reta de submissão.
Por isso, deixo-vos este apelo:
Leiam.
Leiam o livro que mudou consciências e abriu feridas: Escuta, Zé Ninguém. Estudem-no com atenção. Reflitam. Questionem.
Talvez ainda haja esperança. Talvez ainda haja futuro. Mas só se tiverem coragem de olhar para o espelho da história e não verem apenas um rebanho, mas um ser humano inteiro.
👉 Artigo de Francisco Gonçalves, na esperança de que se faça luz nas novas gerações, para que alguma vez no futuro aconteça o verdadeiro amanhecer da humanidade – “Livro de Luz para Jovens”
Excerto inspirado em “Escuta, Zé Ninguém”
Tu, Zé Ninguém, passas a vida a queixar-te dos poderosos, mas ajoelhas-te perante eles como se fossem deuses. Protestas contra a injustiça, mas continuas a votar nos mesmos que a perpetuam. Falas de liberdade, mas tens medo dela, porque exige responsabilidade. Preferes a ordem do chicote à incerteza da tua própria decisão.
Continuas a educar os teus filhos para serem submissos, para respeitarem hierarquias sem sentido, para temerem os que gritam mais alto. E no entanto, é em ti, Zé Ninguém, que repousa a força de transformar o mundo. Mas não vês, não ousas, não acreditas.
Se ao menos parasses um instante para escutar: não a voz dos que mandam, mas a tua própria consciência. Talvez então deixasses de ser rebanho e te descobrisses humano.
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