Corrupção,  Domesticação mentes,  Mediocridade,  Nepotismo

Manifesto da Lucidez e da Coragem – Ignorados pelos detentores do poder

Spread the love

Durante anos, os partidos políticos ignoraram os seus alertas. Preferiram classificá-lo como “catastrofista”. Mas em 2008, em 2011, em 2015… e hoje, as suas previsões continuam a confirmar-se.

A teia de compadrios, as obras faraónicas sem retorno, os buracos orçamentais escondidos, a fuga ao fisco dos grandes e a asfixia fiscal dos pequenos — tudo isso foi descrito com antecedência. Mas ninguém quis ouvir.

Um legado de lucidez

Medina Carreira faleceu em 2017, mas o seu pensamento continua atualíssimo. Hoje, quando os mesmos erros são repetidos, quando os governantes falam de crescimento enquanto aumentam a carga fiscal e distribuem tachos, a ausência de vozes como a sua faz-se sentir.

Mais do que um economista, Medina foi um vigia do Estado, um observador incómodo, um cidadão com coluna vertebral. Num país onde a denúncia é muitas vezes confundida com deslealdade, ele foi fiel apenas à verdade.

Tal como Salgueiro Maia se recusou a pactuar com a opressão militar e política, Medina Carreira recusou-se a pactuar com a mentira financeira e institucional.

Foi um homem só — mas um homem lúcido. E quando a verdade é dita em voz alta, ela fica no ar mesmo depois de quem a disse ter partido.

Cabe-nos agora, a nós, não deixar que a sua lucidez seja enterrada com ele. Porque Portugal não precisa de mais gestores de aparência. Precisa de mais Medinas Carreiras com coragem, rigor e compromisso com o interesse público.


Manifesto da Lucidez e da Coragem

Neste tempo de silêncio envernizado e discursos vazios, erguemos este manifesto em nome de dois homens que disseram não:

  • Salgueiro Maia, que recusou o poder e empunhou apenas a dignidade e um cravo.
  • Medina Carreira, que recusou o compadrio e empunhou apenas a verdade e um gráfico.

Um combateu com tanques parados e palavras serenas. O outro, com dossiês e avisos incómodos.

Ambos foram ignorados pelo sistema que procuravam salvar. Ambos preferiram o incómodo à conivência. Ambos foram grandes… porque não quiseram ser importantes.

Hoje, que a mentira se institucionalizou e a mediocridade se aplaude, faz falta o sangue frio de Medina e a chama silenciosa de Maia.

Que este manifesto não seja lido — mas vivido. Que sejamos menos espectadores e mais cidadãos. Menos queixosos e mais exigentes. Menos súbditos e mais livres.

Porque um país que se esquece dos seus lúcidos, acaba governado pelos seus cúmplices.

E nós, como eles, escolhemos não pactuar.

Medina Carreira em Estado Puro

Nesta entrevista explosiva e já histórica, Medina Carreira denuncia abertamente o sistema político e fiscal português.
Com frieza, coragem e dados na mão, aponta o dedo ao compadrio, à irresponsabilidade orçamental e à falência moral de um país capturado por interesses.

“Portugal está a ser gerido como uma feira de vaidades e favores.
Não há coragem, não há estratégia.” — Medina Carreira

🔗 Ver no YouTube |
📣 Partilha este vídeo com quem ainda acredita que não há alternativa.

🟥 Excerto do Manifesto da Lucidez e da Coragem

“Ambos foram ignorados pelo sistema que procuravam salvar.
Ambos preferiram o incómodo à conivência.
Ambos foram grandes… porque não quiseram ser importantes.

Hoje, que a mentira se institucionalizou e a mediocridade se aplaude,
faz falta o sangue frio de Medina e a chama silenciosa de Maia.

Nós, como eles, escolhemos não pactuar.”

🌌 Fragmentos do Caos – Sites Relacionados

Uma constelação de ideias, palavras e caos criativo – ao teu alcance.

Francisco Gonçalves, com mais de 40 anos de experiência em software, telecomunicações e cibersegurança, é um defensor da inovação e do impacto da tecnologia na sociedade. Além da sua actuação empresarial, reflecte sobre política, ciência e cidadania, alertando para os riscos da apatia e da desinformação. No seu blog, incentiva a reflexão e a acção num mundo em constante mudança.

Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

📚 Explora a Biblioteca Fragmentos do Caos