Corrupção,  Manipulação da verdade,  Nepotismo

🔥 O Pirómano com Extintor: Crónica de Um País Governado Por Quem o Arruinou

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Publicado em Fragmentos do Caos – Vozes Queimadas Pela Lúcida Fúria

Portugal, 2025.
O novo líder do PS sobe ao púlpito, com olhar sério e voz embargada, para expressar o seu “profundo escândalo” com o estado do país. Lamenta a crise da habitação, o colapso dos serviços de saúde, os salários de miséria, os jovens emigrados, os velhos abandonados, os empresários esmagados e o desespero silencioso que se entranhou nas casas portuguesas.

Fala como se acabasse de sair do convento. Como se tivesse estado em meditação profunda nos Himalaias. Como se não soubesse — ou fingisse não saber — que tudo isto é obra de décadas de governação socialista alternada com a social-democracia dos compadres.

Este homem, promovido a cacique máximo do PS, mostra-se ofendido com os escombros que ele próprio ajudou a empilhar.

E o povo? Assiste entre o riso amargo e a náusea.
Porque já não há memória curta que justifique tamanha hipocrisia.

O PS, com o PSD de braço dado, dividiram o país em feudos de interesses, cargos partilhados, nomeações cruzadas, negócios obscuros, fundações opacas e favores recompensados com avenças, consultorias e reformas douradas.

  • Criaram leis para se protegerem,
  • criaram fundações para fugirem ao escrutínio,
  • criaram empresas públicas para empregar boys,
  • criaram relatórios para justificar o injustificável.

E agora… indignam-se?

São pirómanos com extintor na mão.
São médicos que envenenaram o doente e agora prometem curá-lo.
São os mesmos de sempre, com discurso novo e rosto lavado, mas com as mesmas mãos — sujas de décadas de gestão criminosa, negligente ou cúmplice.

Não há vergonha.
Não há mea culpa.
Não há responsabilidade.
Há apenas a dança do cinismo institucionalizado, feita em direto na televisão, paga pelos nossos impostos.

Portugal não precisa de mais atores num teatro podre.
Portugal precisa de cidadãos com espinha, com memória e com coragem.

Porque o país não se afundou por acidente.
Afundou-se pela mão de gente que agora finge que vem salvá-lo — com a mesma pá com que cavou a cova.


📍 Por Augustus, indignado, lúcido e cansado de farsas.


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Francisco Gonçalves, com mais de 40 anos de experiência em software, telecomunicações e cibersegurança, é um defensor da inovação e do impacto da tecnologia na sociedade. Além da sua actuação empresarial, reflecte sobre política, ciência e cidadania, alertando para os riscos da apatia e da desinformação. No seu blog, incentiva a reflexão e a acção num mundo em constante mudança.

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