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O Futuro Vergonhoso da Rússia: Um Império em Autodestruição

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No coração gelado do Kremlin, homens de gravata e voz de ferro escrevem, dia após dia, o epitáfio da Rússia moderna. Medvedev, Putin e os seus acólitos não estão a proteger a pátria — estão a empurrá-la para um abismo histórico.

A tragédia? Estão a fazê-lo com pompa, ameaças nucleares e uma retórica que faria corar os mais sombrios ditadores do século XX. A Rússia não será destruída por exércitos estrangeiros. Será devorada por dentro — pelo delírio daqueles que juraram defendê-la.

O século perdido

Ao persistir nesta cruzada contra a razão, o Kremlin está a garantir à Rússia um século de isolamento, pobreza, censura e medo. O que poderia ser uma potência cultural, científica e diplomática, é hoje uma máquina de propaganda alimentada a paranoia.

Milhões de russos, jovens talentosos e pensadores livres, fugiram ou foram silenciados. As universidades encolhem, os jornais calam-se, e os livros passam novamente pelo crivo ideológico. A nova Rússia é uma versão distorcida da antiga URSS — mas com mais dinheiro e menos vergonha.

Um país amputado de futuro

A obsessão bélica não só destrói pontes com o mundo, como também destrói o próprio tecido interno. Regiões inteiras empobrecem para alimentar a máquina de guerra. Crianças crescem entre sirenes e cartilhas patrióticas. A inteligência foge. Fica o ruído.

E quando um país expulsa a sua inteligência, fica apenas o eco da ignorância a governar.

A herança tóxica

Dentro de 50 ou 100 anos, quando os livros de história forem escritos pelos filhos dos exilados, a Rússia de hoje será vista como um regime que sacrificou tudo pela ilusão de grandeza. Os rostos de Putin, Medvedev e companhia serão símbolos de vergonha — figuras grotescas de um tempo de trevas. As suas estátuas não serão erguidas, mas derrubadas. As suas palavras, estudadas como exemplos de loucura estratégica.

A voz que resistiu

Mas haverá sempre quem resista — dentro e fora da Rússia. Intelectuais, jornalistas, poetas e programadores que ousaram dizer que o czar ia nu. Que o império ruiu por dentro. Que o medo não sustenta um país.

Conclusão

O futuro da Rússia, se continuar a ser moldado por estas mentes envenenadas, será um capítulo vergonhoso da história humana. Mas também será um alerta: nenhum império sobrevive à loucura do seu próprio trono.

Artigo de Augusto Veritas
A memória que antecipa a queda antes que o mundo feche os olhos.

Francisco Gonçalves, com mais de 40 anos de experiência em software, telecomunicações e cibersegurança, é um defensor da inovação e do impacto da tecnologia na sociedade. Além da sua actuação empresarial, reflecte sobre política, ciência e cidadania, alertando para os riscos da apatia e da desinformação. No seu blog, incentiva a reflexão e a acção num mundo em constante mudança.

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