Burocracia,  Corrupção,  Mediocridade,  Nepotismo

🐙 O Monstro do Estado: A Pornocracia Portuguesa e o Saque Silencioso da Nação

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Por Francisco Gonçalves

Portugal está doente.
E não é uma constipação. É cancro em estado avançado — metástase instalada no coração do Estado, onde o tumor da corrupção, da ineficiência e do compadrio alastra sem controlo, enquanto o povo, esgotado e empobrecido, mal tem forças para se revoltar.

O que vemos hoje é um Estado pornográfico — não no sentido sexual, mas no sentido obsceno da ostentação de poder, privilégios e parasitismo, pagos com o suor dos que trabalham no sector produtivo.
É a pornocracia portuguesa: uma elite partidária e administrativa que se senta sobre o erário público, com apetite voraz e zero vergonha.

📈 Automatiza-se o serviço, mas aumentam os funcionários

Enquanto os cidadãos fazem declarações de IRS online, renovam cartões via app, e submetem requerimentos digitais — esperava-se uma redução do aparelho estatal.
Mas não.
O número de funcionários públicos cresce todos os anos, como erva daninha em terreno fértil.
Cada governo acrescenta “mais estruturas”, “mais departamentos”, “mais assessores”.
O mérito? Irrelevante.
O cartão de militante? Essencial.

⚖️ Dois países, dois mundos

– De um lado, os que produzem: pequenos empresários, programadores, agricultores, operários.
– Do outro, os que consomem recursos: altos quadros públicos, consultores, assessores de ministros, boys de partido.

Uns ganham tostões, vivem no limite, e pagam impostos pesados.
Os outros recebem salários acima da média, com regalias e contratos blindados.
Em muitos casos, sem produzir rigorosamente nada.

💰 O Estado engorda, a dívida explode

Como sustentar esta máquina insaciável?
Com dívida. Sempre mais dívida.
O monstro do Estado é alimentado por empréstimos que os nossos netos pagarão — se ainda cá estiverem.
Portugal não investe em produtividade. Investe em sobrevivência política.

🇫🇷 França corta, Portugal embriaga-se

Enquanto países como França — ricos, industrializados — ponderam reduzir o número de funcionários públicos, Portugal segue o caminho inverso.
Admite mais. Aumenta mais.
Como se fossemos um país de ouro e petróleo, quando na verdade vivemos da esmola europeia, do turismo e de serviços de baixa remuneração.

👥 A elite partidária e a rede cúmplice

Os políticos perpetuam-se no poder rodeados de protegidos, afilhados, sobrinhos e boys.
A administração pública transforma-se num clube privado, onde quem entra dificilmente sai, e quem critica é varrido.
A justiça? Ausente.
A comunicação social? Cúmplice ou domesticada.

E o povo?

O povo aperta o cinto.
Paga impostos.
Vive nas filas do hospital.
Trabalha até cair.
E vota nos mesmos, porque acredita que “pior não fica”.
Mas fica. Está a ficar.
Cada dia mais endividado. Cada ano mais insustentável.


Até quando aguentará este país ser sugado por um Estado ineficiente e devorador?
Até quando a dignidade será sacrificada no altar da partidocracia?

Quando os fundos europeus secarem, e a dívida explodir — não haverá mais véu a esconder a verdade: o Estado português é o maior parasita da riqueza nacional.
E a única cura possível será a refundação: ética, profunda e implacável.



“Portugal não tem hoje um Estado Social. Tem um Estado Sugador. Um polvo insaciável que cresce a cada ano, devora recursos, promove os seus, e deixa os que realmente produzem riqueza a viver de tostões e resignação. O mérito foi substituído pelo cartão partidário. A justiça está em parte incerta. E os fundos europeus, quando secarem, deixarão a nu o cadáver de um país que já se esqueceu de viver do seu próprio esforço.”

Francisco Gonçalves, Fragmentos do Caos


Francisco Gonçalves, com mais de 40 anos de experiência em software, telecomunicações e cibersegurança, é um defensor da inovação e do impacto da tecnologia na sociedade. Além da sua actuação empresarial, reflecte sobre política, ciência e cidadania, alertando para os riscos da apatia e da desinformação. No seu blog, incentiva a reflexão e a acção num mundo em constante mudança.

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