Democracia e Sociedade

O Que Pode o Povo Fazer Perante uma Democracia Amputada e Armadilhada?



por Augustus Fernandes

Portugal vive aprisionado num sistema democrático que se afastou do seu povo. Apesar da aparência de pluralismo, a realidade é de captura do Estado por interesses partidários, clientelares e económicos. O povo vota, mas raramente escolhe; contribui, mas raramente beneficia. Perante este cenário, muitos perguntam-se: o que fazer?


1. Despertar a Consciência Cívica

A maior prisão é a ignorância. A libertação começa pelo conhecimento e pela consciência crítica. Um povo que compreende as engrenagens do poder torna-se imune ao engano.


2. Exigir o Aprofundamento da Democracia

O artigo 1.º da Constituição diz que a soberania reside no povo. O artigo 115.º abre caminho à democracia direta. Não é utopia: é o cumprimento da promessa constitucional.

  • Referendos vinculativos.
  • Iniciativas legislativas cidadãs simplificadas.
  • Plataformas digitais seguras de consulta pública.

3. Atacar o Nepotismo com Transparência

É urgente expor e combater a teia de compadrios. Só com transparência radical — orçamental, contratual, administrativa — se destrói o poder obscuro.


4. Superar os Partidos: Criar Movimentos Cívicos

A política não pode ser monopólio dos partidos. A regeneração virá de cidadãos livres, que recusem o carreirismo e sirvam apenas o bem comum.


5. Usar o Consumo como Ativismo

O voto de cada dia é o consumo. Apoiar o justo, boicotar o corrupto. Escolher com consciência é também governar com a carteira.


6. Resistir com Cultura e Espírito

A liberdade também se alimenta de cultura, arte, reflexão e ética. Uma sociedade viva é aquela que não se rende ao ruído da propaganda.


Conclusão

Não há salvação vinda de cima. Cabe ao povo acordar e reconstruir a democracia com as suas próprias mãos. Não será fácil. Mas será justo.


Créditos para IA, chatGPT e DeepSeek e Francisco Gonçalves

Consulte o Manifesto por uma Democracia Direta :

Francisco Gonçalves, com mais de 40 anos de experiência em software, telecomunicações e cibersegurança, é um defensor da inovação e do impacto da tecnologia na sociedade. Além da sua actuação empresarial, reflecte sobre política, ciência e cidadania, alertando para os riscos da apatia e da desinformação. No seu blog, incentiva a reflexão e a acção num mundo em constante mudança.

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