Sociedade e politica
-
Democracia Representativa: O Teatro do Mundo Morto
“Votamos para escolher o verniz do caixão. Governam-nos como acionistas de uma empresa — e ainda nos pedem palmas enquanto enterram a democracia.” — Francisco Gonçalves
-
Portugal: Entre Urnas Votadas e Esperanças Vazias
"Portugal volta às urnas como quem repete um ritual vazio — sem fé, sem alternativas e sem futuro. O povo não vota pela esperança. Vota por desespero." — Francisco Gonçalves
-
O Suicídio Energético de Portugal
"Portugal desligou as suas últimas centrais térmicas não por estratégia, mas por vaidade política. Quando a próxima crise chegar, será tarde demais para acender a luz da responsabilidade." — Francisco Gonçalves
-
O Apagão: O Primeiro Aviso
O apagão que mergulhou Portugal e parte da Europa nas trevas durante 15 horas não foi apenas um acidente técnico.Foi um aviso brutal.Um prenúncio silencioso da fragilidade extrema que corrói as bases do mundo moderno. Em poucos minutos, a ilusão do controlo evaporou-se.Sem luz, sem comunicações, sem transportes, sem água garantida, Portugal regressou ao estado de vulnerabilidade total — como se o século XXI tivesse sido apagado com um estalar de dedos. As autoridades apressaram-se a negar ciberataques, fenómenos atmosféricos, negligência…Tudo parece ser fruto do acaso, um simples “desarranjo técnico”. Mas quem quiser ver para além da névoa percebe o que está em jogo:O Estado moderno é uma máquina gigantesca…
-
O novo rosto da Censura : As democracias que silenciam!
"As novas censuras não gritam — sussurram cláusulas. Não proíbem — removem. Não prendem — apagam. E fazem tudo isto em nome da liberdade que já esqueceram.”
-
Reflexão: O Veneno da Passividade
Abomino todo e qualquer sistema político que, em absoluta passividade, aceite deglutir — gota a gota — a ignorância, a arrogância, a demagogia, o culto da personalidade, os caciques, e tudo quanto a política consegue materializar de mais vil. Uma sociedade que, ao longo dos séculos, se habitua a conviver com o mal, não é apenas vítima.É cúmplice.É fonte ativa de destruição, de decadência, de perpetuação dos próprios grilhões que a amarram. A indiferença não é neutra.A resignação não é inocente.Onde a liberdade é abandonada à apatia, floresce a tirania. Só uma cidadania vigilante, corajosa e consciente pode resgatar um povo da lenta agonia a que os sistemas apodrecidos o…
-
O Código dos Mortos
"Somos programados para obedecer, não para pensar. Respiramos, votamos, trabalhamos — mas poucos ousam viver fora do código dos mortos. A liberdade começa onde a obediência cega termina." — Francisco Gonçalves
-
A Arte de Bem Roubar em Portugal — Um livro que levanta o véu sobre o país dos espertos
Um livro corrosivo, lúcido e necessário. “A Arte de Bem Roubar em Portugal” expõe com humor e crítica feroz as entranhas de um país onde a corrupção se tornou hábito institucional.
-
Crónica: O Teatro da Paz num Mundo de Abutres
Trump começa a recuar. As suas tarifas, anunciadas com a arrogância típica de um negociante de feira, revelam agora os efeitos perversos sobre o próprio mercado global. A retórica do “America First” colide com a realidade de uma economia interdependente, e até aliados internos, como Elon Musk, começam a sentir na pele os custos de alinharem com o populismo cego. Mas o problema não é só Trump. É o que ele representa: o desmantelamento progressivo da diplomacia americana, o abandono dos aliados europeus, a perversão das alianças estratégicas. Os EUA tornaram-se um país fragilizado, onde o sistema de freios e contrapesos parece encostado à parede, sem fôlego nem coragem. A…
-
Crónicas da Ilusão Nacional – Episódio XXII: O Beato País do Comentário Eterno
Por Francisco Gonçalves – fragmentoscaos.eu Portugal entrou oficialmente em modo sacristia. Durante três dias — e a contar — fomos todos, por decreto mediático, convidados a ajoelhar perante os ecrãs e entoar loas ao falecido Papa Francisco. Não importa se és ateu, agnóstico, muçulmano ou apenas um cidadão exausto de tanta encenação — tinhas de assistir. Era obrigatório. Estava em todo o lado. Todos os canais. Todos os jornais. Todos os programas. Todos os políticos. Todos os comentadores. Todos os clérigos. Todos os ex-católicos reconvertidos à última hora. O Papa morreu. E com ele, morreu também a programação televisiva, a pluralidade editorial, e o direito de mudar de canal sem…