Fé e esperança
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Sines -Gigafábrica ou Giga-fábula?
"Portugal ainda nem fabricou a ideia e já fatura os sonhos — só falta mesmo a IA levantar-se e bater palmas ao Excel que a criou."
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🎵 A Balada dos Abafados
Nos becos fundos da pátria entornada,Onde o sol bate e a brisa se esconde,Caminham almas em marcha calada,Com o suor como hino que responde. — Portugal, abafado e de passo arrastado,Mas com o peito inchado de tanto esperar. No comboio do tempo que não anda,No café onde o “pois” é refrão,Abafados de fado e de demanda,Bebem sombras em vez de ação. — E o ar condicionado não sopra mudança,Apenas alívio para a resignação. São tantos os abafados, irmão,Com tostões e tostões de esperança,Num país de conversa e procissão,Onde tudo muda para manter a dança. — Dança do polvo, do compadrio e do empurrão,Numa brisa de revolta que nunca alcança. Mas…
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O Dia em que o Mal Foi Confrontado: Entre a Banalidade e a Coragem
“Hoje, o mal deixou de ser banal — é grotesco, armado, orgulhoso da sua crueldade. Mas pela primeira vez em muito tempo, foi confrontado sem medo. Israel não respondeu com notas diplomáticas — respondeu com coragem. E nesse gesto, solitário mas justo, o mundo reencontrou a linha que separa a civilização da barbárie.” Francisco Gonçalves
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A Matéria de que São Feitos os Patrões em Portugal (versão 2025)
Autoridade sem mérito, comando sem visão, empresas reféns de uma elite ultrapassada Ainda hoje, em pleno século XXI, Portugal continua dominado por uma fauna empresarial formada à imagem do cacique, do pequeno tirano de bairro com pretensões de grande líder.Os nomes mudam, os tempos mudam, os discursos modernizam-se…Mas no fundo, a massa de que são feitos muitos patrões portugueses continua a ser a mesma: dura, rija, conservadora e moldada pelo medo da mudança. 👑 O patrão português: uma figura mitológica… mas bem real Ele acha que sabe tudo.Não ouve, impõe.Não lidera, ordena.Não estimula, controla. Na sua visão, o colaborador ideal: A cultura empresarial portuguesa ainda gira em torno de um…
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A Era da Mentira Agradável e que conforta
“A verdade tornou-se incómoda. Substituíram-na por versões confortáveis da mentira. Esta não é apenas a decadência de uma civilização — é o espetáculo do seu suicídio voluntário.”
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Diploma Pronto a Levar: Só Hoje, o 12.º Ano em 3 Meses!
“O conhecimento já não é cultivado — é embalado e plastificado como fiambre em promoção.” Diploma Pronto a Levar: o 12.º ano em 3 meses. Sem complicações. Sem vergonha.
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O País que Cruzou os Braços à Espera do Euromilhões e da raspadinha
Portugal, esse velho palco de tragédias e comédias, tornou-se uma terra onde a fé e a esperança são os motores que empurram o povo para o dia seguinte. Não a fé como impulso interior para agir, mas como muleta para a inércia. E não a esperança como plano de superação, mas como lotaria emocional: a ideia absurda de que um dia, sem fazer nada, tudo pode mudar. Há quem diga: “Acredito no destino.” E tudo bem. Mas por cá, acredita-se tanto no destino que já não se acredita em mais nada — nem em esforço, nem em estratégia, nem em coragem. O destino virou desculpa. Um álibi para o conformismo.…
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Portugal 50 anos : O Museu dos Enganos e Golpes de Estado
Entrada gratuita. A saída, essa, custa-te uma vida inteira de impostos. 1. Sala da Farsa Fundacional (1974–1986) “A Liberdade chegou, mas ficou presa nos gabinetes.” Aqui temos: 2. Galeria da Bancarrota Didática “Gastar sem produzir, endividar sem crescer: uma lição portuguesa.” Exposto: 3. Corredor dos Fantasmas da Troika “Bem-vindos à dieta da austeridade: pão, água e mais impostos.” Inclui: 4. Salão dos Compadrios Eternos “Mérito é uma superstição. Aqui, só entra quem já entrou.” Peças-chave: 5. Cripta dos Impostos Vivos “Nem os mortos escapam.” Saída pela loja da indignação passiva. Ali vendem-se t-shirts com frases como:“Se votar mudasse alguma coisa, já tinha sido proibido.”“Rouba um banco e vais preso. Governa…
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Os Enganadores: Portugal, a Nação que Vota na Mentira
“Portugal já não é governado — é encenado. No palco, os mesmos rostos, reciclados, sorridentes e obedientes aos cordelinhos do poder oculto. Prometem, acenam, mentem com todos os dentes — e o povo, adormecido pelo hábito e pela esperança vazia, continua a aplaudir.”
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Manifesto de Reforma Espiritual: Da Igreja do Poder à Igreja da Verdade
“Não há fé sem memória. A Igreja precisa descer do altar do poder e ajoelhar-se diante da verdade. Este é o manifesto de uma nova espiritualidade — onde o Evangelho volta a ser caminho, não trono.”