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O síndrome da manada continua a afectar a humanidade

A ideia de que “somos nós que escolhemos o ditador, basta que ele nos diga o que queremos ouvir” reflecte uma visão crítica sobre como líderes autoritários podem ascender ao poder. Essa perspectiva sugere que, em certos contextos, a população pode ser seduzida por promessas ou discursos que ressoam com seus medos, desejos ou frustrações, facilitando a ascensão de figuras autoritárias.

Esse fenômeno pode ocorrer em momentos de crise, instabilidade política ou social, quando as pessoas buscam soluções rápidas e líderes que pareçam fortes e decisivos. O ditador, muitas vezes, utiliza retórica populista, prometendo restaurar a ordem, proteger os valores tradicionais ou resolver problemas econômicos, mesmo que isso signifique sacrificar liberdades individuais ou democráticas.

No entanto, é importante lembrar que a escolha de um líder autoritário nem sempre é consciente ou voluntária. Em muitos casos, a manipulação da informação, a propaganda massiva e a supressão de vozes dissidentes desempenham um papel crucial na consolidação do poder desses líderes. Além disso, uma vez no poder, ditadores frequentemente tomam medidas para garantir que permaneçam no controle, eliminando a possibilidade de escolha futura.

Portanto, embora haja um elemento de “escolha” inicial, a manutenção do poder autoritário muitas vezes depende da supressão da liberdade e da manipulação das massas, o que torna a situação mais complexa do que uma simples decisão coletiva.

O povo americano “sabe” bem o que escolheu e pelos vistos os países da UE estão a precipitar-se neste mesmo grande penhasco, que é uma deriva da incapacidade dos povos, de pensar criticamente.

isto em pleno séc xxi, e em minha opinião, inaudito e mostra que a humanidade até pode ter toda doutoranentos, mas ainda assim continua acriticamente burra e a agir com o mais animalesco síndrome da “manada”.

Há 50 anos atrás eu percebia, com todo o analfabetismo até à minha volta.

Mas decorrido meio século eu esperava mais daquulo a que chamamos humanidade! 

Será isto a humanidade no estricto sentido do termo?

 E que tal irmos aos milhares,  a correr que nem carneiros, a caminho dos estádios de futebol ? Visto assim nem parece mal de todo, não? Dirão vocês, até é saudável !

Francisco Gonçalves

Email: Francis.goncalves@gmail.com 

Francisco Gonçalves, com mais de 40 anos de experiência em software, telecomunicações e cibersegurança, é um defensor da inovação e do impacto da tecnologia na sociedade. Além da sua actuação empresarial, reflecte sobre política, ciência e cidadania, alertando para os riscos da apatia e da desinformação. No seu blog, incentiva a reflexão e a acção num mundo em constante mudança.

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