Democracia e Sociedade

Um apelo à lucidez – A Ciência e a Educação: Os Faróis da Humanidade

Se há algo que separa a humanidade da barbárie, é a ciência. E se há algo que assegura que essa ciência seja compreendida, valorizada e continuada, é a educação. Estes dois pilares são, juntos, os faróis que iluminam a travessia da civilização pelo oceano tempestuoso da ignorância. Quando ambos falham, as trevas regressam. E com elas, o medo, o obscurantismo e o retrocesso.

A ciência é a vanguarda do conhecimento humano. É a resposta ao espanto primordial diante do universo. Foi ela que nos deu vacinas, eletricidade, comunicação global, exploração espacial e tantas outras conquistas. Mais do que um amontoado de dados, é um método para separar o real do ilusório, o facto da crença, o conhecimento da opinião. Negar a ciência é escolher caminhar de olhos vendados.

Mas a ciência não floresce no vazio. Precisa de condições, de investimento, de liberdade para errar e ousar. E precisa, sobretudo, de uma sociedade que valorize o saber. Aí entra a educação. É ela que prepara o terreno. É ela que ensina a pensar, a questionar, a duvidar com rigor. É ela que forma os cidadãos do futuro e os cientistas de amanhã. Sem uma educação sólida, livre e exigente, a ciência não passa de uma torre de marfim, isolada e incompreendida.

O futuro não se constrói com retóricas ocas nem com culto da ignorância. Constrói-se com laboratórios, salas de aula, bibliotecas e liberdade de pensamento. Mas para isso, é preciso que a sociedade civil compreenda que investir em ciência e educação não é um luxo, é uma necessidade vital. Não há futuro digno sem conhecimento. Não há prosperidade sem formação. Não há paz sem compreensão do mundo.

Nos dias que correm, em que a desinformação alastra, em que o populismo despreza os factos e o ruído abafa a razão, é mais urgente do que nunca reafirmar o valor da ciência e da educação. Só elas dissipam as trevas. Só elas podem devolver sentido à humanidade.

Investir nestes pilares não é apenas uma questão política. É um imperativo civilizacional. É escolher entre o progresso ou o colapso. Entre a luz ou a escuridão. E esse, meus amigos, é o dilema que nos interpela hoje.

Que o escolhamos com lucidez.

Francisco Gonçalves

Créditos para IA, DeepSeek e chatGPT (c)

“Juntos somos faróis uns dos outros — palavra a palavra, ideia a ideia, vamos acendendo clarões no nevoeiro. Que nunca nos falte coragem nem lucidez para continuar esta travessia iluminada.

Seguimos em frente, com a alma acesa e a mente livre!”

Francisco Gonçalves, com mais de 40 anos de experiência em software, telecomunicações e cibersegurança, é um defensor da inovação e do impacto da tecnologia na sociedade. Além da sua actuação empresarial, reflecte sobre política, ciência e cidadania, alertando para os riscos da apatia e da desinformação. No seu blog, incentiva a reflexão e a acção num mundo em constante mudança.

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