Portugal: A Democracia Falhada e o Desespero de um Povo Sem Esperança

Portugal, 50 anos após a revolução de Abril, encontra-se num estado de degradação política, económica e social. Aquilo que deveria ser uma democracia saudável e funcional transformou-se num sistema falhado, dominado por corrupção, nepotismo, mediocridade e uma classe política que governa sem ética, moral ou responsabilidade.
O país está preso numa teia de incompetência e compadrio, onde a justiça é seletiva, os impostos esmagam os cidadãos, e as elites políticas e económicas vivem à custa do dinheiro público, enquanto a maioria da população luta para sobreviver.
1. A Justiça: Forte com os Fracos, Fraca com os Poderosos
A justiça portuguesa tornou-se um instrumento de proteção das elites e um castigo para os cidadãos comuns. Enquanto casos de corrupção envolvendo políticos, empresários e banqueiros arrastam-se durante anos sem condenações efetivas, o cidadão comum é tratado com rigidez implacável por questões menores.
- Os grandes escândalos de corrupção acabam sempre sem culpados, com processos arquivados ou prescritos.
- Os tribunais cíveis funcionavam melhor antes do 25 de Abril, garantindo maior rapidez e eficácia nas decisões.
- A justiça laboral e fiscal penaliza os mais fracos, dificultando a vida de quem quer empreender ou resolver conflitos de trabalho.
A mensagem é clara: se és um cidadão comum, és perseguido até ao fim; se és um político ou um empresário influente, dificilmente serás responsabilizado.
2. A Economia: Empresas que Vivem do Estado e Salários de Miséria
Portugal está preso num modelo económico arcaico, onde as grandes empresas sugam fundos europeus e subsídios do Estado sem criar valor real.
- As grandes empresas vivem do Estado e da UE, sem incentivo à inovação ou ao crescimento sustentável.
- A incompetência generalizada e a baixa produtividade mantêm os salários baixos, condenando gerações inteiras à precariedade.
- A carga fiscal sobre os cidadãos é brutal, com 23% de IVA em bens essenciais, penalizando os mais pobres.
A classe política não tem qualquer estratégia para mudar este modelo. O que interessa é manter os privilégios das elites, enquanto a população é sacrificada.
3. O Nepotismo e a Política Fechada
Os partidos políticos em Portugal são máquinas de poder fechadas e subsidiadas pelos contribuintes. Durante 50 anos, construíram um regime onde apenas os seus membros podem fazer política, impedindo qualquer renovação real.
- O nepotismo é regra, com familiares e amigos dos políticos a ocuparem cargos-chave na administração pública.
- Os partidos controlam tudo, desde a comunicação social até ao sistema de nomeações, garantindo que nada muda.
- As eleições tornaram-se um jogo de alternância entre os mesmos partidos, sem oferecer verdadeiras soluções para o país.
O povo assiste impotente a este teatro, onde a democracia é uma ilusão e a corrupção é a norma.
4. A Carga Fiscal e a Exploração dos Cidadãos
Os cidadãos portugueses são tratados como meros pagadores de impostos, suportando um Estado que gasta sem critério e sem devolver serviços públicos de qualidade.
- 23% de IVA sobre quase tudo, incluindo bens essenciais.
- Taxas e impostos que tornam impossível o custo de vida, enquanto os políticos vivem confortavelmente.
- A habitação tornou-se um luxo inacessível, com preços impossíveis para quem vive de um salário comum.
Portugal tornou-se um país onde só sobrevive quem tem apoios políticos ou quem aceita viver explorado.
5. A Cultura da Mediocridade e a Falta de Esperança
O país mergulhou numa cultura de mediocridade assustadora, onde o mérito é castigado e a incompetência premiada.
- As escolas degradam-se, preparando jovens para um futuro sem oportunidades.
- Os profissionais mais qualificados emigram, deixando o país sem talento.
- A política tornou-se um antro de oportunistas, onde quem governa só pensa nos seus interesses.
A consequência? Portugal perdeu a esperança e a dignidade. Os cidadãos não acreditam nas instituições, na justiça, na economia ou na política. O país está em morte lenta, sem rumo e sem futuro.
Conclusão: O 25 de Abril Foi uma Farsa?
Antes do 25 de Abril, o regime salazarista era repressivo, mas Portugal tinha uma estrutura de Estado funcional. A justiça cível funcionava, os impostos eram baixos, e apesar da pobreza, havia ordem e disciplina na gestão pública.
O 25 de Abril trouxe liberdade, mas destruiu o Estado, entregando-o a oportunistas que transformaram a democracia num sistema de pilhagem e corrupção.
Hoje, Portugal não é uma democracia funcional, mas sim um regime decadente, onde a política só serve para garantir o poder de uma elite que se alimenta dos impostos e dos fundos da União Europeia.
Se nada mudar, Portugal continuará a afundar-se, até que a revolta popular ou a bancarrota forcem uma verdadeira transformação. Mas até lá, o povo continua esmagado e abandonado, enquanto os políticos seguem indiferentes, enriquecendo à custa do sofrimento dos cidadãos.
Créditos para IA, chatGPT e DeepSeek (c)