Democracia e Sociedade

Os “Velhos do Restelo” da Política Portuguesa: Símbolos do Imobilismo e do Poder Pelo Poder

Portugal tem sido governado por uma classe política que se eterniza no poder, vivendo à custa do dinheiro público e representando o pior do sistema pós-25 de Abril. Figuras como Augusto Santos Silva, Carlos César, Ferro Rodrigues e muitos outros pertencem a uma geração de políticos que nunca conheceram outra realidade além da política e que construíram carreiras inteiras dentro do aparelho estatal, sem nunca criarem verdadeira riqueza ou contribuírem para uma mudança positiva no país.

São nomes que representam um sistema fundado na perpetuação do poder, no uso do Estado para benefício próprio e na manipulação das instituições para garantir que nada mude. São os “senadores” do regime, aqueles que usam a democracia como um escudo para proteger os seus interesses, enquanto os portugueses comuns continuam a viver sob um sistema cada vez mais injusto e disfuncional.


1. Carreirismo Político: A Profissão de Quem Nunca Trabalhou Fora do Estado

Muitos destes políticos passaram décadas a ocupar cargos públicos, sem nunca terem exercido uma profissão fora da política. São mestres da intriga partidária, do compadrio e do clientelismo, garantindo que as suas carreiras florescem independentemente do que acontece ao país.

  • Augusto Santos Silva – Um dos expoentes máximos da arrogância política, sempre pronto a defender o regime com discursos carregados de moralismo, mas sem qualquer ação real para melhorar o país.
  • Carlos César – Símbolo do clientelismo regional, um homem que transformou a política num negócio familiar, assegurando que os seus aliados continuam a beneficiar do sistema.
  • Ferro Rodrigues – Antigo presidente da Assembleia da República, sempre pronto a atacar quem ousa criticar o status quo, mas sem nunca ter feito nada de significativo para o progresso do país.

Estes políticos representam uma geração que viveu à sombra do 25 de Abril, mas que nunca trabalhou para criar um país mais justo e transparente. Pelo contrário, foram responsáveis pelo fortalecimento das estruturas que alimentam a corrupção e o nepotismo, garantindo que o poder continue sempre nas mesmas mãos.


2. O Uso do Estado Para Benefício Próprio

O verdadeiro objetivo desta elite política não é servir o país, mas sim governar-se a si própria. Durante décadas, assistimos a um festival de nomeações, subsídios e privilégios que garantiram que estes políticos e as suas famílias nunca conhecessem dificuldades financeiras.

  • Pensões milionárias e cargos vitalícios – Reformam-se cedo, acumulam pensões e continuam a ser chamados para cargos públicos ou consultorias altamente pagas.
  • Empresas de fachada e contratos públicos – Criam empresas ou associações que vivem exclusivamente de contratos do Estado, alimentando redes de favores.
  • Apoio mútuo dentro do sistema – Quando um deles cai em desgraça, é rapidamente resgatado pelo sistema, seja através de nomeações para cargos de luxo ou como comentadores na comunicação social.

O Estado tornou-se uma máquina de autoproteção para esta classe política, onde os políticos se protegem mutuamente para evitar que alguém realmente competente e independente consiga entrar no sistema e mudar as regras do jogo.


3. O Resultado de 50 Anos de Gestão Ruinosa

O resultado da governação destes políticos é visível em todos os setores do país:

  • Serviço Nacional de Saúde degradado, enquanto os políticos recorrem a clínicas privadas.
  • Educação com níveis medíocres, formando gerações sem perspetivas de futuro.
  • Economia estagnada, onde os trabalhadores vivem com salários miseráveis, enquanto os políticos vivem confortavelmente à custa dos impostos.
  • Justiça lenta e ineficaz, que protege os poderosos e condena apenas os pequenos delitos.

O mais grave? Estes políticos sabem que o país está num estado crítico, mas continuam a garantir que nada muda, pois qualquer reforma verdadeira iria retirar-lhes privilégios e expor os seus esquemas.


4. O Que Pode Ser Feito Para Acabar Com Esta Geração de Oportunistas?

Se Portugal quiser libertar-se deste sistema, algumas medidas urgentes devem ser tomadas:

  • Impedir que políticos façam da política uma carreira vitalícia – Limitação de mandatos e imposição de um período mínimo de trabalho fora da política antes de assumirem cargos públicos.
  • Fim das reformas milionárias e privilégios – Políticos devem ter as mesmas condições de reforma que qualquer outro cidadão.
  • Abertura da política a independentes e cidadãos comuns – Criar mecanismos que permitam que qualquer pessoa possa concorrer a cargos públicos sem depender das máquinas partidárias.
  • Justiça mais rápida e eficaz contra corrupção política – Criar um tribunal específico para crimes de corrupção, com julgamentos rápidos e penas severas.
  • Fim do financiamento estatal dos partidos – Quem quiser um partido político deve sustentá-lo com contribuições voluntárias e não com o dinheiro dos impostos.

Sem estas reformas, os mesmos políticos continuarão a governar o país como um clube privado, onde apenas os mais oportunistas e corruptos conseguem prosperar.


Conclusão: O 25 de Abril Foi Traído por Estes Políticos

Os nomes mencionados e muitos outros fazem parte de uma classe política que traiu os ideais do 25 de Abril. Em vez de construírem uma democracia participativa e transparente, criaram uma oligarquia onde o poder está sempre nas mesmas mãos e onde o povo não tem qualquer influência real sobre o destino do país.

Portugal não precisa de mais destes políticos profissionais. Precisa de uma renovação total, com líderes que tenham verdadeiro compromisso com o país e não com os seus próprios bolsos.

A questão agora é: os portugueses vão continuar a permitir que esta geração de parasitas se mantenha no poder ou finalmente irão exigir uma mudança real?

Francisco Gonçalves

Créditos para IA e chatGPT (c)

Francisco Gonçalves, com mais de 40 anos de experiência em software, telecomunicações e cibersegurança, é um defensor da inovação e do impacto da tecnologia na sociedade. Além da sua actuação empresarial, reflecte sobre política, ciência e cidadania, alertando para os riscos da apatia e da desinformação. No seu blog, incentiva a reflexão e a acção num mundo em constante mudança.

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