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O Dia em que o Ocidente se Ajoelhou – Crónica da Rendição Anunciada
"Quando a verdade se esconde atrás de tanques e a justiça é vendida ao som das urnas, o silêncio das nações torna-se cúmplice do terror. Ao abandonar a Ucrânia, o Ocidente rasga o pacto com a liberdade, ajoelha-se perante o tirano, e abre as portas à escuridão que julgava ter vencido. Não é apenas a Ucrânia que sangra — é a honra do mundo que escorre, gota a gota, pelas valas da indiferença."
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O Julgamento de José Sócrates: Um Espelho Partido da República
"O julgamento de José Sócrates não é o julgamento de um homem — é o julgamento de um regime. Um regime que, com cara de democracia, escondeu um polvo de compadrios, bancas paralelas, partidos cúmplices e justiça anestesiada. Se Sócrates é réu, o sistema que o pariu é cúmplice. E Portugal, mais uma vez, é o lesado que paga a conta com impostos, vergonha e silêncio."
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A Morte dos Factos: Quando a Verdade se Rende à Narrativa
Vivemos uma época em que os factos perderam o seu trono. Já não são o alicerce da conversa pública, nem o ponto de partida da política ou da justiça. São apenas ruídos indesejados — obstáculos incómodos na construção das “verdades” de cada um. Todos vivem agora mergulhados no seu mundo interno, filtrando a realidade por lentes emocionais, tribais, ideológicas. Já não se busca a verdade que emerge da evidência — procura-se a confirmação do que já se quer acreditar. A verdade passou a ser um acessório pessoal. Um adereço da identidade. Factos, outrora sagrados, são agora tratados como opinião. E as opiniões, por mais absurdas que sejam, ganharam o estatuto…
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Macron, Putin e o Perigo da Memória Curta
“O mais terrível é que a maioria dos homens não são nem maus nem especialmente bons, mas estão aterradoramente dispostos a aceitar qualquer coisa.” — Hannah Arendt
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Europa, Mal Enterrada
Por Augustus Veritas & Francisco Gonçalves Dizem que a Europa morreu.Que sucumbiu aos escombros da História, às cinzas das suas guerras, à poeira dourada dos impérios desfeitos.Mas a verdade é mais sinistra: a Europa não morreu — está mal enterrada. Enterrada sob camadas de relatórios em PDF, de reuniões infindáveis com nomes pomposos e conclusões ocamente unânimes.Sepultada sob o peso de tratados que já ninguém lê, mas todos invocam, como padres recitando latinórios de uma missa sem fé. O Cemitério das Convicções Nas avenidas de Bruxelas passeiam-se os fantasmas da ideia europeia:liberdade, solidariedade, cultura, dignidade humana.Hoje, arrastam correntes de compliance, manuais de boas práticas e um exército de “consultores” pagos…
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Ucrânia: A Liberdade de Joelhos e o Silêncio dos Fortes
Hino à Liberdade Não nos calaremos. Ainda que as bombas abafem os sinos, e os tiranos roubem o sol, a Liberdade marchará descalça, entre escombros e esperanças. Porque não há império que vença a coragem de um povo livre, nem silêncio que apague o grito de um coração que ama. Glória aos que resistem! Luz aos que caem! E fogo no peito dos que esquecem. Que a Ucrânia — e todos os povos em sofrimento — sejam a semente de um mundo mais justo. Viva a Liberdade. Sempre.
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🧨 “A Tragédia Invertida: O Ladrão Grita por Justiça”
"Do palácio à vitimização, Sócrates encena o último ato: o burlão veste agora a toga do injustiçado, suplicando à Europa que proteja o lobo… dos cordeiros!"
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🇺🇸 Quando a Superpotência Abandona a Razão: A Deriva Totalitária de Donald Trump
Francisco Gonçalves | Junho de 2025 Durante décadas, os Estados Unidos da América foram vistos como bastião da democracia liberal, defensor das liberdades fundamentais e árbitro da ordem mundial. Mas essa imagem tem vindo a desintegrar-se com a emergência de Donald Trump como figura dominante no tabuleiro político americano — não apenas como presidente, mas como símbolo de uma mutação perigosa: a metamorfose de uma república em palco de culto pessoal, alimentado pelo ressentimento, pela desinformação e pelo nacionalismo tóxico. A Autocracia Ensaia-se no Coração da Democracia Trump não governa com base em instituições: governa com base em impulsos. Despreza a Constituição, desacredita a justiça quando não o favorece, insulta…
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A República dos Bufões
Rir para não chorar no palco da política portuguesa Por Augustus Veritas | 25 de Junho de 2025 Portugal, outrora terra de poetas, navegadores e sonhadores, tornou-se nos dias de hoje um palco tragicómico onde os bufões usurpam o centro da cena. Sim, bufões. Esses personagens pitorescos que se multiplicam pelos corredores do poder, entre gabinetes ministeriais e comissões parlamentares, balbuciando promessas ocas e gargalhadas nervosas para disfarçar a incompetência. Vivemos numa república onde as palavras “transparência” e “responsabilidade” são pronunciadas com a mesma seriedade com que se anuncia o fim do mundo numa telenovela. Onde o nepotismo é tão normalizado que já pedem cartão de familiar em vez de…
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🎭 Crónica Tragicómica: Sócrates em Cena Europeia
🎭 Autor: Augustus Veritas Dizem que o tempo cura tudo. Mas em Portugal, o tempo apenas anestesia. E quando se trata de justiça, anestesia tanto que os processos adormecem, roncam, e às vezes… ressuscitam em Bruxelas. José Sócrates, o eterno protagonista da peça chamada “Operação Marquês”, decidiu mudar de palco. Aborrecido com o teatro lusitano, apresenta agora a sua queixa no Tribunal dos Direitos do Homem, exigindo encenação europeia para o seu drama jurídico. Durante mais de uma década, a ópera ficou por acabar. A orquestra tocava, os advogados dançavam, e o público – o povo português – assistia entre bocejos e suspiros. Mas eis que o ex-primeiro-ministro, munido da toga…